Repórter News - reporternews.com.br
Duda Mendonça paga fiança e é libertado
Rio de Janeiro - O publicitário Duda Mendonça foi libertado na noite desta sexta-feira, após ficar quase 24 horas detido por participar de uma briga de galos. Ele deixou o prédio da Superintendência da Polícia Federal às 22h20. Duda Mendonça - que era o coordenador da campanha da prefeita de São Paulo Marta Suplicy à reeleição - e outras cinco pessoas, entre as quais o vereador do Rio Jorge Babu (PT), estavam presos desde a noite de quinta-feira acusados de serem organizadores de brigas de galo. Todos pagaram R$ 1 mil de fiança para ter direito à liberdade provisória e responderão pelos crimes de formação de quadrilha, maus-tratos a animais e apologia ao crime.
Duda Mendonça foi o primeiro a sair da Delegacia de Dia da PF. Ele estava com a mesma roupa com que foi preso e deixou o local sem falar com a imprensa, em um Passat preto. Um dos advogados do publicitário disse que ele passaria a noite em um hotel do Rio e daria uma entrevista neste sábado.
Os crimes de maus tratos e de apologia ao crime são afiançáveis. Já no caso da formação de quadrilha (pela organização das rinhas, segundo a PF) só cabe fiança se o juiz assim o considerar. Foi o que aconteceu: o juiz substituto da 26.ª Vara Criminal, Sérgio Ribeiro de Souza, entendeu que não havia motivo para que ficassem presos preventivamente. "A soma das penas mínimas das infrações não ultrapassa dois anos, sendo cabível, assim, a concessão da fiança."
Cerca de 200 pessoas que estavam no clube tiveram os nomes listados e serão chamadas a depor. Onze delas, sendo quatro menores, chegaram a ser levadas para a PF, mas foram liberadas. Só Duda e os sócios tiveram de passar a noite na superintendência, numa sala onde havia camas. Somando-se as penas pelos três crimes, Duda e as outras cinco pessoas, que, ainda segundo a PF, são sócios e organizadores do clube - Jorge Luiz Hauat (vereador pelo município do Rio), José Daniel Tosi (industrial de São Paulo), Eduardo José Buregio (advogado do Rio), Alberto Juramar Lemos Andrade (engenheiro da Bahia) e Ademir Alamino Lacalle (fiscal de renda aposentado de São Paulo) - poderão pegar até 7 anos e meio de prisão.
Fazendo hora
O marqueteiro, que ao ser detido declarou que não via "nada de errado" em apostar em rinhas de galo, não quis dar declarações nesta sexta-feira. À tarde, parentes levaram lanches para ele. Um de seus advogados, Hélio Santana, disse que Duda estava na cidade para uma reunião com um cliente às 21 horas de quinta-feira. Para fazer hora, segundo Santana, ele foi ao clube. "O Duda tinha acabado de chegar ao clube, mas não veio ao Rio para isso. Ele estava na platéia. Não estava apostando nem tinha galo brigando. Parece-me no mínimo falta de bom senso achar que isto é formação de quadrilha. É como o espectador de uma vaquejada em Barretos. O mundo sabe que ele gosta desse esporte, é uma tradição cultural. Foi um exagero", disse. "Houve uma ação policial como outra qualquer, mas, como encontraram o Duda, tomou esta proporção."
Segundo Santana, Duda é da Associação Brasileira de Criadores e Preservadores de Galos Combatentes e pode participar de encontros nos clubes. Seu cliente, disse, estava "preocupado, constrangido, mas tranqüilo, certo de que não cometeu nenhum crime." Outro advogado de Duda, Luiz Guilherme Vieira, que também defende o ex-assessor da Casa Civil Waldomiro Diniz, foi ao clube de madrugada. "Aguardamos que a polícia não faça disso um fato político"
Duda Mendonça foi o primeiro a sair da Delegacia de Dia da PF. Ele estava com a mesma roupa com que foi preso e deixou o local sem falar com a imprensa, em um Passat preto. Um dos advogados do publicitário disse que ele passaria a noite em um hotel do Rio e daria uma entrevista neste sábado.
Os crimes de maus tratos e de apologia ao crime são afiançáveis. Já no caso da formação de quadrilha (pela organização das rinhas, segundo a PF) só cabe fiança se o juiz assim o considerar. Foi o que aconteceu: o juiz substituto da 26.ª Vara Criminal, Sérgio Ribeiro de Souza, entendeu que não havia motivo para que ficassem presos preventivamente. "A soma das penas mínimas das infrações não ultrapassa dois anos, sendo cabível, assim, a concessão da fiança."
Cerca de 200 pessoas que estavam no clube tiveram os nomes listados e serão chamadas a depor. Onze delas, sendo quatro menores, chegaram a ser levadas para a PF, mas foram liberadas. Só Duda e os sócios tiveram de passar a noite na superintendência, numa sala onde havia camas. Somando-se as penas pelos três crimes, Duda e as outras cinco pessoas, que, ainda segundo a PF, são sócios e organizadores do clube - Jorge Luiz Hauat (vereador pelo município do Rio), José Daniel Tosi (industrial de São Paulo), Eduardo José Buregio (advogado do Rio), Alberto Juramar Lemos Andrade (engenheiro da Bahia) e Ademir Alamino Lacalle (fiscal de renda aposentado de São Paulo) - poderão pegar até 7 anos e meio de prisão.
Fazendo hora
O marqueteiro, que ao ser detido declarou que não via "nada de errado" em apostar em rinhas de galo, não quis dar declarações nesta sexta-feira. À tarde, parentes levaram lanches para ele. Um de seus advogados, Hélio Santana, disse que Duda estava na cidade para uma reunião com um cliente às 21 horas de quinta-feira. Para fazer hora, segundo Santana, ele foi ao clube. "O Duda tinha acabado de chegar ao clube, mas não veio ao Rio para isso. Ele estava na platéia. Não estava apostando nem tinha galo brigando. Parece-me no mínimo falta de bom senso achar que isto é formação de quadrilha. É como o espectador de uma vaquejada em Barretos. O mundo sabe que ele gosta desse esporte, é uma tradição cultural. Foi um exagero", disse. "Houve uma ação policial como outra qualquer, mas, como encontraram o Duda, tomou esta proporção."
Segundo Santana, Duda é da Associação Brasileira de Criadores e Preservadores de Galos Combatentes e pode participar de encontros nos clubes. Seu cliente, disse, estava "preocupado, constrangido, mas tranqüilo, certo de que não cometeu nenhum crime." Outro advogado de Duda, Luiz Guilherme Vieira, que também defende o ex-assessor da Casa Civil Waldomiro Diniz, foi ao clube de madrugada. "Aguardamos que a polícia não faça disso um fato político"
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/370368/visualizar/
Comentários