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UE celebra a ratificação do protocolo de Kioto pela Rússia
A União Européia celebrou hoje, sexta-feira, a notícia da ratificação do Protocolo de Kioto na Câmara dos Deputados russa (DUMA), um passo decisivo para a entrada em vigor do tratado internacional de redução de emissões de gases tóxicos.
O presidente da Comissão Européia, Romano Prodi, disse em comunicado que "nenhuma notícia poderia ser melhor recebida em meus últimos dias em Bruxelas", e assegurou que "a ratificação do Protocolo de Kioto é um prêmio aos esforços e à paciência da minha Comissão para enfrentar o aquecimento global".
Prodi assinalou que "a Duma mostrou responsabilidade", e por isso expressou sua "satisfação, apreciação e respeito pelo presidente Vladimir Putin", a quem fez chegar seu "agradecimento".
O presidente do Executivo europeu desejou que "o exemplo seja seguido por aqueles países que não assinaram o Protocolo, começando pelos Estados Unidos", embora tenha ressaltado que desejava apenas "mostrar que cumprimos com nosso dever e mostramos suficiente generosidade, e que os outros o farão quando estiverem convencidos".
Por sua parte, a comissariada européia do Meio Ambiente, Margot Wallstrom, que comemorou a ratificação com uma garrafa de champanhe, declarou que "a tensa Conferência das Partes da Convenção da ONU sobre Mudança Climática (COP 10), que acontecerá em Buenos Aires em dezembro, terá uma atmosfera completamente diferente".
Wallstrom assinalou que "agora temos que ver um modo de involucrar os países que no futuro terão emissões grandes de gases de efeito estufa como a Índia e a China".
Wallstrom disse que "a decisão da Rússia pressiona muito os EUA, que não pode continuar ignorando os 126 países que adotaram o protocolo".
A comissariada européia assegurou que "a Rússia fará parte do sistema de intercâmbio de emissões, e se abrirá aos países europeus para que adotem projetos no país, já que necessitará de um grande investimento para sistemas de energia eficientes e de distribuição".
Em nome da presidência holandesa rotativa da UE, o secretário de Estado do Meio Ambiente, Pieter Van Geel, ressaltou que "está claro que a política climática internacional não é mais vista como uma despesa, mas como um meio para conseguir economia em energia e custos, e um país como a Rússia reconhece as vantagens econômicas de Kioto".
Van Geel se mostrou confiante nos resultados da conferência sobre o clima, em dezembro, em Buenos Aires, e como presidente dos ministros do Meio Ambiente da Europa, começará as discussões sobre as metas após 2012, informou a presidência da UE em comunicado.
Segundo Van Geel "o Protocolo de Kioto é só o começo. Muito mais deve ser feito para combater as sérias conseqüências da mudança climática".
O escritório do Greenpeace em Bruxelas qualificou a decisão da Rússia como uma "atitude inevitável" e, assegurou que "no futuro olharemos este dia como um momento da História no qual a Humanidade encarou sua responsabilidade".
A Amigos da Terra expressou também sua alegria, mas advertiu que "o Protocolo de Kioto é só o primeiro passo, já que é preciso que a redução de emissões seja maior do que a planejada".
O tratado já é vinculativo, por isso os países poderão ser obrigados legalmente a reduzir seus níveis de emissão para se conseguir as metas de 2012.
O presidente da Comissão Européia, Romano Prodi, disse em comunicado que "nenhuma notícia poderia ser melhor recebida em meus últimos dias em Bruxelas", e assegurou que "a ratificação do Protocolo de Kioto é um prêmio aos esforços e à paciência da minha Comissão para enfrentar o aquecimento global".
Prodi assinalou que "a Duma mostrou responsabilidade", e por isso expressou sua "satisfação, apreciação e respeito pelo presidente Vladimir Putin", a quem fez chegar seu "agradecimento".
O presidente do Executivo europeu desejou que "o exemplo seja seguido por aqueles países que não assinaram o Protocolo, começando pelos Estados Unidos", embora tenha ressaltado que desejava apenas "mostrar que cumprimos com nosso dever e mostramos suficiente generosidade, e que os outros o farão quando estiverem convencidos".
Por sua parte, a comissariada européia do Meio Ambiente, Margot Wallstrom, que comemorou a ratificação com uma garrafa de champanhe, declarou que "a tensa Conferência das Partes da Convenção da ONU sobre Mudança Climática (COP 10), que acontecerá em Buenos Aires em dezembro, terá uma atmosfera completamente diferente".
Wallstrom assinalou que "agora temos que ver um modo de involucrar os países que no futuro terão emissões grandes de gases de efeito estufa como a Índia e a China".
Wallstrom disse que "a decisão da Rússia pressiona muito os EUA, que não pode continuar ignorando os 126 países que adotaram o protocolo".
A comissariada européia assegurou que "a Rússia fará parte do sistema de intercâmbio de emissões, e se abrirá aos países europeus para que adotem projetos no país, já que necessitará de um grande investimento para sistemas de energia eficientes e de distribuição".
Em nome da presidência holandesa rotativa da UE, o secretário de Estado do Meio Ambiente, Pieter Van Geel, ressaltou que "está claro que a política climática internacional não é mais vista como uma despesa, mas como um meio para conseguir economia em energia e custos, e um país como a Rússia reconhece as vantagens econômicas de Kioto".
Van Geel se mostrou confiante nos resultados da conferência sobre o clima, em dezembro, em Buenos Aires, e como presidente dos ministros do Meio Ambiente da Europa, começará as discussões sobre as metas após 2012, informou a presidência da UE em comunicado.
Segundo Van Geel "o Protocolo de Kioto é só o começo. Muito mais deve ser feito para combater as sérias conseqüências da mudança climática".
O escritório do Greenpeace em Bruxelas qualificou a decisão da Rússia como uma "atitude inevitável" e, assegurou que "no futuro olharemos este dia como um momento da História no qual a Humanidade encarou sua responsabilidade".
A Amigos da Terra expressou também sua alegria, mas advertiu que "o Protocolo de Kioto é só o primeiro passo, já que é preciso que a redução de emissões seja maior do que a planejada".
O tratado já é vinculativo, por isso os países poderão ser obrigados legalmente a reduzir seus níveis de emissão para se conseguir as metas de 2012.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/370406/visualizar/
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