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Mudança de Caranguejo
Perversidade e incompetência. Não sei bem em que ordem estão esse dois adjetivos do PT, se são incompetentes porque são perversos ou se são perversos por causa da incompetência. O fato é que eles estão cada vez mais cometendo aberrações administrativas.
Como se julgam proprietários dos miseráveis do Brasil, monopólio adquirido pelo assessor especial do presidente da república, Frei Betto, eles tripudiam em cima da fome e das necessidades dos carentes. Por que não atacam e agridem os grandes? Pela covardia que lhes é peculiar.
A farra que estão fazendo com os programas sociais é um espetáculo, talvez o espetáculo que o presidente Lula se referiu no inicio de sua gestão. Em outubro de 2003, utilizando-se da retórica da herança maldita recebida pelo PSDB, eles unificaram todos os programas sociais existentes em um só, o Bolsa-família, com um investimento previsto para este ano de R$ 5,3 bilhões. Com grande pompa lançaram o cartão do Bolsa-família, porém, no dia 20/10/2003, o Ministro Guido Mantega em uma entrevista dada para a Folha On-line, afirmou que: “...Pode ser que não consigamos esses R$ 5,3 bilhões". Então esse mega-programa, como diz Patrus Ananias, nasceu de uma MENTIRA. Da mesma forma que nasceu o partido dos trabalhadores. De equívocos em cadeia.
Um ano após sua criação a Rede Globo desnudou o descaso com que o governo federal trata os assuntos sociais. Prefiro acreditar que seja incompetência para gerir os recursos públicos a crer, no óbvio, que seja por deliberada safadeza.
Como disse o jornalista Clóvis Rossi em sua coluna na Folha de São Paulo, o programa da Rede Globo só falhou em um ponto, “não foi capaz de localizar nenhum beneficiário da suculenta Bolsa-Juros do governo que esteja deixando de receber religiosamente em dia”.
Outro instrumento utilizado pelo PT governo, são os “bois-de-piranha”. No lançamento do vil Bolsa-família, colocaram José Graziano como garoto-propaganda. Agora, para defender a lisura do programa que está se tornando o maior mico da administração petista, aparece Patrus Ananias que fala nada, mas olhando para a câmera, como se estivesse em campanha. Dessa forma eles vão avançando, com o mega-projeto de perpetuação no poder, queimando ou aniquilando companheiro, pelo bem do partido.
Incompetentes e perversos!
Era dessa forma que queriam mudar o Brasil?
Que mudança é essa que piora a vida dos mais necessitados?
Mudança de caranguejo! Pra trás!
Adriana Vandoni Curvo é economista, professora universitária e consultora, especialista em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas.
E-mail: avandoni@uol.com.br
Como se julgam proprietários dos miseráveis do Brasil, monopólio adquirido pelo assessor especial do presidente da república, Frei Betto, eles tripudiam em cima da fome e das necessidades dos carentes. Por que não atacam e agridem os grandes? Pela covardia que lhes é peculiar.
A farra que estão fazendo com os programas sociais é um espetáculo, talvez o espetáculo que o presidente Lula se referiu no inicio de sua gestão. Em outubro de 2003, utilizando-se da retórica da herança maldita recebida pelo PSDB, eles unificaram todos os programas sociais existentes em um só, o Bolsa-família, com um investimento previsto para este ano de R$ 5,3 bilhões. Com grande pompa lançaram o cartão do Bolsa-família, porém, no dia 20/10/2003, o Ministro Guido Mantega em uma entrevista dada para a Folha On-line, afirmou que: “...Pode ser que não consigamos esses R$ 5,3 bilhões". Então esse mega-programa, como diz Patrus Ananias, nasceu de uma MENTIRA. Da mesma forma que nasceu o partido dos trabalhadores. De equívocos em cadeia.
Um ano após sua criação a Rede Globo desnudou o descaso com que o governo federal trata os assuntos sociais. Prefiro acreditar que seja incompetência para gerir os recursos públicos a crer, no óbvio, que seja por deliberada safadeza.
Como disse o jornalista Clóvis Rossi em sua coluna na Folha de São Paulo, o programa da Rede Globo só falhou em um ponto, “não foi capaz de localizar nenhum beneficiário da suculenta Bolsa-Juros do governo que esteja deixando de receber religiosamente em dia”.
Outro instrumento utilizado pelo PT governo, são os “bois-de-piranha”. No lançamento do vil Bolsa-família, colocaram José Graziano como garoto-propaganda. Agora, para defender a lisura do programa que está se tornando o maior mico da administração petista, aparece Patrus Ananias que fala nada, mas olhando para a câmera, como se estivesse em campanha. Dessa forma eles vão avançando, com o mega-projeto de perpetuação no poder, queimando ou aniquilando companheiro, pelo bem do partido.
Incompetentes e perversos!
Era dessa forma que queriam mudar o Brasil?
Que mudança é essa que piora a vida dos mais necessitados?
Mudança de caranguejo! Pra trás!
Adriana Vandoni Curvo é economista, professora universitária e consultora, especialista em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas.
E-mail: avandoni@uol.com.br
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