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Inspeção nuclear resulta em proposta conjunta para fiscalização
Rio de Janeiro - Os técnicos da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) encerraram hoje a visita técnica ao Brasil, depois de quatro horas de reunião na sede da Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen). A expectativa dos técnicos brasileiros que participaram do encontro é de que a AIEA se pronuncie até o dia 29 sobre a polêmica inspeção à fábrica de enriquecimento de urânio das Indústrias Nucleares do Brasil (INB).
"As duas reuniões e a visita à fábrica resultaram numa proposta conjunta de solução que atenda ao interesse da agência de aplicar as salvaguardas eficientes e efetivas e atenda ao interesse do Brasil de preservar sua tecnologia", disse um dos técnicos brasileiros que participou dos encontros.
Estiveram na reunião o chefe da seção da AIEA que trata das Américas, o sul-africano Neville Whiting, a americana Therese Renis, o francês Roger Lafolie, além de técnicos da Cnen, INB, e da Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares (Abacc).
Há um ano, a agência e o governo brasileiro vêm discutindo a respeito da inspeção na fábrica de enriquecimento em Resende. A AIEA exigia o acesso total e irrestrito às ultracentrífugas, desenvolvidas pela Marinha. O governo recusava o acesso e escondeu as ultracentrífugas com tapumes. Para acabar o impasse, o Brasil ofereceu maior visibilidade de tubos e conexões (por onde os técnicos da AIEA podem comprovar que não há desvio de urânio) e a agência reconheceu que não precisa ter acesso irrestrito à fábrica para realizar a inspeção.
Os técnicos brasileiros estão confiantes de que a proposta que os integrantes da AIEA levarão à Viena será aceita. "Se a sugestão agradou às 17 pessoas que estavam reunidas hoje, provavelmente agradará à agência", disse a fonte ouvida pelo Estado, sem entrar em detalhes o que foi acordado. Essa mesma fonte informou que a visita à fábrica de enriquecimento,ontem, transcorreu em clima de cordialidade. "Não houve o menor constrangimento. Foi uma visita muito tranqüila, com direito a peixe com pirão no refeitório da INB", brincou.
"As duas reuniões e a visita à fábrica resultaram numa proposta conjunta de solução que atenda ao interesse da agência de aplicar as salvaguardas eficientes e efetivas e atenda ao interesse do Brasil de preservar sua tecnologia", disse um dos técnicos brasileiros que participou dos encontros.
Estiveram na reunião o chefe da seção da AIEA que trata das Américas, o sul-africano Neville Whiting, a americana Therese Renis, o francês Roger Lafolie, além de técnicos da Cnen, INB, e da Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares (Abacc).
Há um ano, a agência e o governo brasileiro vêm discutindo a respeito da inspeção na fábrica de enriquecimento em Resende. A AIEA exigia o acesso total e irrestrito às ultracentrífugas, desenvolvidas pela Marinha. O governo recusava o acesso e escondeu as ultracentrífugas com tapumes. Para acabar o impasse, o Brasil ofereceu maior visibilidade de tubos e conexões (por onde os técnicos da AIEA podem comprovar que não há desvio de urânio) e a agência reconheceu que não precisa ter acesso irrestrito à fábrica para realizar a inspeção.
Os técnicos brasileiros estão confiantes de que a proposta que os integrantes da AIEA levarão à Viena será aceita. "Se a sugestão agradou às 17 pessoas que estavam reunidas hoje, provavelmente agradará à agência", disse a fonte ouvida pelo Estado, sem entrar em detalhes o que foi acordado. Essa mesma fonte informou que a visita à fábrica de enriquecimento,ontem, transcorreu em clima de cordialidade. "Não houve o menor constrangimento. Foi uma visita muito tranqüila, com direito a peixe com pirão no refeitório da INB", brincou.
Fonte:
Agência Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/370793/visualizar/
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