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Deputada pede a demissão de general que dirige o Ccomsex
A Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados marcou para a próxima quarta-feira, dia 27, a votação de requerimento da deputada Maria do Rosário (PT-RS) sugerindo ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao ministro da Defesa, José Viegas, a demissão do diretor do Centro de Comunicação Social do Exército (Ccomsex), general Antônio Gabriel Ésper.
A deputada quer o afastamento do general pelos termos que usou em nota expedida no domingo, dia 17, sobre as circunstâncias da morte do jornalista Vladimir Herzog nas dependências do Doi-Codi de São Paulo. Na nota, publicada pelo jornal Correio Braziliense, juntamente com uma reportagem sobre a morte de Herzog, o Ccomsex defende o movimento de 31 de abril de 1964 como “um clamor popular em resposta ao movimento subversivo que se recusava ao diálogo”, e considera “ação pequena reavivar revanchismos ou estimular discussões estéreis sobre conjunturas passadas”.
A reportagem do Correio Braziliense apresentou três fotografias inéditas, supostamente de Vladimir Herzog, nu e humilhado que estavam nos arquivos da Comissão de Direitos Humanos da Câmara desde 1997.
“Sou do PT e da base do governo. Este governo não deve conviver com o autoritarismo e o saudosismo”, defendeu Maria do Rosário.
O presidente da comissão, Mário Heringer (PDT-MG), confirmou que o requerimento da deputada será votado na próxima reunião. Sem entrar no mérito da demissão do general, Heringer também criticou a nota do CeconsEx. “A nota está eivada de preconceitos. Esta pessoa não está preparada para estar ali (Ccomsex). Cabe ao Comando Militar do Exército decidir o que vai fazer com ele”, afirmou.
A polêmica gerada em torno da nota do Exército fez com que o Comando Militar divulgasse outra, ontem (19), na qual “lamenta a morte do jornalista Vladimir Herzog”. O Exército também reconheceu que “a forma pela qual esse assunto foi abordado não foi apropriada, e que somente a ausência de uma discussão interna mais profunda sobre o tema pôde fazer com que uma nota do Centro de Comunicação Social do Exército não condizente com o momento histórico atual fosse publicada”.
Hoje, o ministro da Defesa, José Viegas, considerou superado o episódio. Segundo ele, “a nota de correção era necessária para corrigir distorções e enfoques errôneos que a nota publicada no domingo continha”.
A deputada quer o afastamento do general pelos termos que usou em nota expedida no domingo, dia 17, sobre as circunstâncias da morte do jornalista Vladimir Herzog nas dependências do Doi-Codi de São Paulo. Na nota, publicada pelo jornal Correio Braziliense, juntamente com uma reportagem sobre a morte de Herzog, o Ccomsex defende o movimento de 31 de abril de 1964 como “um clamor popular em resposta ao movimento subversivo que se recusava ao diálogo”, e considera “ação pequena reavivar revanchismos ou estimular discussões estéreis sobre conjunturas passadas”.
A reportagem do Correio Braziliense apresentou três fotografias inéditas, supostamente de Vladimir Herzog, nu e humilhado que estavam nos arquivos da Comissão de Direitos Humanos da Câmara desde 1997.
“Sou do PT e da base do governo. Este governo não deve conviver com o autoritarismo e o saudosismo”, defendeu Maria do Rosário.
O presidente da comissão, Mário Heringer (PDT-MG), confirmou que o requerimento da deputada será votado na próxima reunião. Sem entrar no mérito da demissão do general, Heringer também criticou a nota do CeconsEx. “A nota está eivada de preconceitos. Esta pessoa não está preparada para estar ali (Ccomsex). Cabe ao Comando Militar do Exército decidir o que vai fazer com ele”, afirmou.
A polêmica gerada em torno da nota do Exército fez com que o Comando Militar divulgasse outra, ontem (19), na qual “lamenta a morte do jornalista Vladimir Herzog”. O Exército também reconheceu que “a forma pela qual esse assunto foi abordado não foi apropriada, e que somente a ausência de uma discussão interna mais profunda sobre o tema pôde fazer com que uma nota do Centro de Comunicação Social do Exército não condizente com o momento histórico atual fosse publicada”.
Hoje, o ministro da Defesa, José Viegas, considerou superado o episódio. Segundo ele, “a nota de correção era necessária para corrigir distorções e enfoques errôneos que a nota publicada no domingo continha”.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/370818/visualizar/
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