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Itália prende brasileiros por tráfico de travestis
Sete brasileiros estão detidos em Verona, no norte da Itália, acusados de trazer ilegalmente travestis ao país. A informação foi divulgada hoje pela Secretaria de Segurança da cidade.
O chefe da polícia e responsável pela operação Marco Odorisio informou que o grupo cobrava 15 mil euros (cerca de R$ 45 mil) de cada travesti pela viagem do Brasil à Itália e 10 mil euros para a passagem do "ponto". "Do Brasil eles passavam pela Espanha ou Suíça, antes de se estabelecer em cidades italianas como Verona, Brescia, Pádua e Milão", disse.
A polícia chegou ao caso depois de denúncia de alguns "clientes" que foram assaltados pelos travestis. "De fevereiro até junho, tempo de duração das investigações, descobrimos 42 casos de ações ilegais por esse grupo", informou Odorisio.
Ribeirão Preto
Os brasileiros detidos, alguns deles também travestis, são de Ribeirão Preto (SP) e, segundo as autoridades de Verona, estão sendo acusados de associação criminosa, imigração clandestina, aliciamento e exploração de prostituição.
Eles podem ser condenados a até 18 anos de prisão ou expulsos após o processo. "Alguns têm visto permanente porque se casaram com italianas, mas estamos comprovando que o casamento era falso", disse o responsável pela operação.
Fachada
A organização, da qual faziam parte tambem italianos, era chefiada por Flávio Émerson de Oliveira, de 30 anos, conhecido como "Tamiris". Ele escondia suas atividades atrás de uma empresa de construção civil, que distribuía vistos falsos aos travestis recém-chegados.
Com base nas investigações da policia italiana e em alguns documentos encontrados, foi constatado que Tamiris chegava a receber 25 mil euros por mês. Boa parte desse dinheiro era transferida para bancos brasileiros e aplicado em imóveis no Brasil e na Califórnia.
Não há estatísticas e nem mesmo estimativas sobre o número de travestis brasileiros na Itália. A maior parte deles está no país de forma ilegal.
Segundo o consulado do Brasil em Milão, porém, mesmo não existindo um cadastramento, é possível detectar um aumento do número deles na Itália nos últimos anos, com base na quantidade de pedidos de documentos e passaportes. E, principalmente, com base no número de expulsões. São cerca de cem os travestis brasileiros expulsos por ano, só na região norte da Itália.
O chefe da polícia e responsável pela operação Marco Odorisio informou que o grupo cobrava 15 mil euros (cerca de R$ 45 mil) de cada travesti pela viagem do Brasil à Itália e 10 mil euros para a passagem do "ponto". "Do Brasil eles passavam pela Espanha ou Suíça, antes de se estabelecer em cidades italianas como Verona, Brescia, Pádua e Milão", disse.
A polícia chegou ao caso depois de denúncia de alguns "clientes" que foram assaltados pelos travestis. "De fevereiro até junho, tempo de duração das investigações, descobrimos 42 casos de ações ilegais por esse grupo", informou Odorisio.
Ribeirão Preto
Os brasileiros detidos, alguns deles também travestis, são de Ribeirão Preto (SP) e, segundo as autoridades de Verona, estão sendo acusados de associação criminosa, imigração clandestina, aliciamento e exploração de prostituição.
Eles podem ser condenados a até 18 anos de prisão ou expulsos após o processo. "Alguns têm visto permanente porque se casaram com italianas, mas estamos comprovando que o casamento era falso", disse o responsável pela operação.
Fachada
A organização, da qual faziam parte tambem italianos, era chefiada por Flávio Émerson de Oliveira, de 30 anos, conhecido como "Tamiris". Ele escondia suas atividades atrás de uma empresa de construção civil, que distribuía vistos falsos aos travestis recém-chegados.
Com base nas investigações da policia italiana e em alguns documentos encontrados, foi constatado que Tamiris chegava a receber 25 mil euros por mês. Boa parte desse dinheiro era transferida para bancos brasileiros e aplicado em imóveis no Brasil e na Califórnia.
Não há estatísticas e nem mesmo estimativas sobre o número de travestis brasileiros na Itália. A maior parte deles está no país de forma ilegal.
Segundo o consulado do Brasil em Milão, porém, mesmo não existindo um cadastramento, é possível detectar um aumento do número deles na Itália nos últimos anos, com base na quantidade de pedidos de documentos e passaportes. E, principalmente, com base no número de expulsões. São cerca de cem os travestis brasileiros expulsos por ano, só na região norte da Itália.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/370831/visualizar/
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