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Cientistas reduzem novamente nº de genes do DNA
Uma atualização dos dados do genoma humano feita pelos cientistas responsáveis por sua seqüência reduz pela segunda vez em quatro anos o número de genes do DNA e indica que vários têm uma origem recente, informa nesta quarta-feira a revista Nature.
A atualização realizada pelo Consórcio Internacional para a Seqüência do Genoma Humano (IHGSC) reduz o número de genes a 20 mil ou 25 mil em contraste com os 30 mil a 40 mil estimados em fevereiro de 2001 e com os 60 mil a 100 mil de junho de 2000, data do anúncio do primeiro documento.
Desses 20 mil ou 25 mil genes, 1.183 teriam sido recentemente adquiridos mediante a duplicação de outros, segundo os pesquisadores do consórcio, liderado pelos cientistas dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos Adam Felsenfeld e Francis Collins.
A atualização cobre 99% das áreas do genoma onde se concentram os genes. Falta descrever uma parte apreciável do genoma, formada por zonas que não contêm genes e fragmentos redundantes que não codificam proteínas.
Na mesma edição da "Nature", o geneticista da Universidade de Washington (Seattle) Evan Eichler afirma que a técnica de "shotgun" não é adequada nas regiões com repetições na seqüência de bases (sucessão dos componentes adenina, citosina, guanina e timina). Essas regiões do genoma, que compreendem 5% das áreas onde se concentram os genes, geram problemas no computador, que não é capaz de lê-las como diferentes durante a união.
O cientista propõe combinar a técnica "shotgun", introduzida pela empresa Celera Genomics e amplamente utilizada na atualidade, com métodos tradicionais, mais lentos e caros, mas que permitem analisar em ordem as diferentes partes do genoma.
Desses 20 mil ou 25 mil genes, 1.183 teriam sido recentemente adquiridos mediante a duplicação de outros, segundo os pesquisadores do consórcio, liderado pelos cientistas dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos Adam Felsenfeld e Francis Collins.
A atualização cobre 99% das áreas do genoma onde se concentram os genes. Falta descrever uma parte apreciável do genoma, formada por zonas que não contêm genes e fragmentos redundantes que não codificam proteínas.
Na mesma edição da "Nature", o geneticista da Universidade de Washington (Seattle) Evan Eichler afirma que a técnica de "shotgun" não é adequada nas regiões com repetições na seqüência de bases (sucessão dos componentes adenina, citosina, guanina e timina). Essas regiões do genoma, que compreendem 5% das áreas onde se concentram os genes, geram problemas no computador, que não é capaz de lê-las como diferentes durante a união.
O cientista propõe combinar a técnica "shotgun", introduzida pela empresa Celera Genomics e amplamente utilizada na atualidade, com métodos tradicionais, mais lentos e caros, mas que permitem analisar em ordem as diferentes partes do genoma.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/370897/visualizar/
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