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Politica Brasil
Segunda - 18 de Outubro de 2004 às 19:32

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Apesar do sucesso das urnas eletrônicas no exterior, nossos equipamentos continuam e continuarão como produtos de cooperação e não de exportação". O comentário foi feito pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Sepúlveda Pertence, ao participar das eleições municipais no Equador.

Conforme o ministro, a Justiça Eleitoral não tem qualquer interesse em vender urnas eletrônicas. "Nosso objetivo é dividir experiências vitoriosas com os países irmãos do continente. Pensamos apenas em colocar nosso sistema eletrônico à disposição destes países", afirmou Pertence.

Sobre as eleições municipais em Quito, Guayaquil, Otavalo, Portoviejo e Cuenca, Sepúlveda Pertence destacou a rapidez na votação e na divulgação dos resultados. "O povo equatoriano recebeu bem nossas urnas. Visitei seções em Quito e Otavalo e em ambas observei a satisfação dos eleitores. O mais relevante foi a rapidez. Apenas 40 minutos após o fim da votação, os eleitores já tinham dados consolidados do pleito nas cidades onde o voto foi eletrônico", revelou o ministro.

Pertence lembrou ainda a expressiva média de apenas 4 minutos gastos pelo eleitor para a escolha de 17 candidatos, ressaltando o fato de que em Otavalo, por exemplo, muitos indígenas sequer falavam espanhol. "É a prova definitiva de que, além da segurança, transparência e rapidez, a urna eletrônica é um sistema universal, capaz de ultrapassar a barreira dos idiomas", finalizou o ministro, lembrando que a aparente sofisticação da urna na verdade se revela o mecanismo mais simples de votação, pois utiliza os números para a escolha dos candidatos.




Fonte: Tribunal Regional Eleitoral

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