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Mesmo sub judice, Carlinhos é considerado prefeito eleito
Mesmo com a candidatura de seu vice sub judice, o candidato a prefeito de Paranatinga (a 411 km de Cuiabá), Carlinhos Nascimento (PMDB), da coligação "Frente pelo Progresso" (PDT, PT, PTB, PMDB e PSC), foi o mais votado com 5.126 votos, 51,52% dos válidos.
A diferença é de 795 votos ou 7,99% em relação ao seu adversário Pedro Dalla Nora (PPS), da coligação "Paranatinga Mais Forte" (PPS, PFL e PP). O socialista obteve 4.331 votos, 43,53%.
Carlinhos é o prefeito eleito de fato, mas o prefeito eleito de direito ainda é uma incógnita. No resultado oficial da disputa relativa ao dia 03 de outubro, o nome de Carlinhos aparece sem nenhum voto, enquanto votos nulos somam 5.618 ou 55,83%, um índice maior que os 43,04% alcançados por Dalla Nora. Por isso, em tese, existe a possibilidade de uma nova eleição em Paranatinga. A cidade é uma das 28 em todo o país onde votos nulos superam os votos válidos. A questão está nas mãos da juiz Tatyana Lopes de Araújo, da 57ª Zona Eleitoral.
O imbróglio jurídico começou com a impugnação do registro de candidatura da vice de Carlinhos, Valéria da Silva Nicola (PP). O juizado de 1ª instância entendeu que o partido dela fazia parte das duas coligações adversárias. Em grau de recurso, a decisão da impugnação foi mantida. Em seguida a coligação do peemedebista substituiu o vice, que passou a ser Jamiro Reis Luis (PMDB), três dias antes da eleição. A chapa adversária entrou com pedido de impugnação, alegando que faltou edital de notificação. "Isso foi feito com o objetivo de tumultuar o resultado. O edital é desnecessário. Não há legitimidade ativa para argüir isso. Todos os atos legais foram cumpridos", destaca o advogado da Frente pelo Progresso, Homero Amílcar Nedel. A nova eleição, cuja data será definida pelos TREs dentro do prazo de 40 dias, de acordo com artigo 224 da Lei Eleitoral, só será realizada no município onde o número de votos nulos atingir mais da metade dos votos registrados, depois de julgados e publicados todos os recursos ajuizados no TSE.
A diferença é de 795 votos ou 7,99% em relação ao seu adversário Pedro Dalla Nora (PPS), da coligação "Paranatinga Mais Forte" (PPS, PFL e PP). O socialista obteve 4.331 votos, 43,53%.
Carlinhos é o prefeito eleito de fato, mas o prefeito eleito de direito ainda é uma incógnita. No resultado oficial da disputa relativa ao dia 03 de outubro, o nome de Carlinhos aparece sem nenhum voto, enquanto votos nulos somam 5.618 ou 55,83%, um índice maior que os 43,04% alcançados por Dalla Nora. Por isso, em tese, existe a possibilidade de uma nova eleição em Paranatinga. A cidade é uma das 28 em todo o país onde votos nulos superam os votos válidos. A questão está nas mãos da juiz Tatyana Lopes de Araújo, da 57ª Zona Eleitoral.
O imbróglio jurídico começou com a impugnação do registro de candidatura da vice de Carlinhos, Valéria da Silva Nicola (PP). O juizado de 1ª instância entendeu que o partido dela fazia parte das duas coligações adversárias. Em grau de recurso, a decisão da impugnação foi mantida. Em seguida a coligação do peemedebista substituiu o vice, que passou a ser Jamiro Reis Luis (PMDB), três dias antes da eleição. A chapa adversária entrou com pedido de impugnação, alegando que faltou edital de notificação. "Isso foi feito com o objetivo de tumultuar o resultado. O edital é desnecessário. Não há legitimidade ativa para argüir isso. Todos os atos legais foram cumpridos", destaca o advogado da Frente pelo Progresso, Homero Amílcar Nedel. A nova eleição, cuja data será definida pelos TREs dentro do prazo de 40 dias, de acordo com artigo 224 da Lei Eleitoral, só será realizada no município onde o número de votos nulos atingir mais da metade dos votos registrados, depois de julgados e publicados todos os recursos ajuizados no TSE.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/372423/visualizar/
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