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Proposta de divisão vira foco de adversários do PT
Os vereadores eleitos pelo PSDB e pelo PTB decidiram abrir fogo contra o Governo Federal para atingir o candidato à prefeitura de Cuiabá pelo PT, Alexandre Cesar. A primeira, de uma série de entrevistas coletivas prometidas para os próximos dias, foi realizada ontem à tarde para protestar contra a suposta divisão do Estado, em análise pela equipe do Governo Federal. O vereador Permínio Filho (PSDB) chamou os adversários para o enfrentamento e chamou o governo petista de “estelionatário”.
Recém eleitos, os vereadores Permínio e Clovis Hugueney, o Clovito, (PTB), acompanhados do presidente municipal do PSDB, vereador Edivá Alves, taxaram de aberração o estudo do governo e cobraram de Lula uma suposta dívida de R$ 7 bilhões da União com o Estado de Mato Grosso. O coordenador do plano de gestão do candidato Wilson Santos, José Bussiki, reclamou as perdas provocadas por uma divisão territorial.
Conforme Bussiki, de 1985 a 1989, o Estado deixou de receber o Promat, subsídio que o Governo Federal destina os estados remanescentes do processo de divisão. Esses subsídios devem ser repassados nos dez anos posteriores à divisão. Em valores atualizados, a dívida da União com Mato Grosso seria da ordem de R$ 7 bilhões, de acordo com o grupo ligado ao candidato do PSDB.
O coordenador acrescentou que a capital é penalizada ainda com repasses menores do Sistema Único de Saúde (SUS). Desde 2002, informou, Cuiabá receberia R$ 2,2 milhões a menos por mês, o que corresponderia a cerca de R$ 15,5 milhões por ano. Tais alegações dos vereadores estão relacionadas a uma declaração do ministro de Comunicação de Governo e Gestão, Luiz Gushiken. Ele revelou ter uma agenda com metas a serem cumpridas pelo governo e um dos estudos em andamento seria a divisão dos estados de Mato Grosso, Bahia, Amazonas e Pará.
“É inadmissível que um partido que lance um projeto de divisão para quebrar Cuiabá queira governar a capital”, criticou Bussiki. Ele reiterou que o Governo Federal pode estar sendo pressionado pelo PT paulista a promover a criação de novas unidades federativas para enfraquecer o potencial econômico de Mato Grosso. “Nós vivemos um intenso processo de desenvolvimento industrial. Com certeza, o PT de São Paulo não quer isso. Qualquer pessoa estrategista percebe que essa é a melhor maneira de quebrar o Estado”, desabafou.
O vereador Permínio Pinto Filho alegou que os embates a partir de agora serão frequentes. “O momento é de indignação política, enfrentamento. E nós não vamos fugir disso”, ameaçou. Segundo Permínio, o governo petista deve ser taxado de estelionatário, por prometer durante a campanha e não cumprir ao assumir o poder. O vereador Clovito chegou a se manifestar contrariamente ao presidente do seu partido, deputado federal Ricarte de Freitas (PTB).
Freitas propôs um substitutivo ao projeto do senador Mozarildo Cavalcante (PPS-RR). Relator na comissão que analisou o projeto de Cavalcante, o projeto de Freitas estabelece a criação do Território Federal do Araguaia e do Estado de Mato Grosso do Norte.
Recém eleitos, os vereadores Permínio e Clovis Hugueney, o Clovito, (PTB), acompanhados do presidente municipal do PSDB, vereador Edivá Alves, taxaram de aberração o estudo do governo e cobraram de Lula uma suposta dívida de R$ 7 bilhões da União com o Estado de Mato Grosso. O coordenador do plano de gestão do candidato Wilson Santos, José Bussiki, reclamou as perdas provocadas por uma divisão territorial.
Conforme Bussiki, de 1985 a 1989, o Estado deixou de receber o Promat, subsídio que o Governo Federal destina os estados remanescentes do processo de divisão. Esses subsídios devem ser repassados nos dez anos posteriores à divisão. Em valores atualizados, a dívida da União com Mato Grosso seria da ordem de R$ 7 bilhões, de acordo com o grupo ligado ao candidato do PSDB.
O coordenador acrescentou que a capital é penalizada ainda com repasses menores do Sistema Único de Saúde (SUS). Desde 2002, informou, Cuiabá receberia R$ 2,2 milhões a menos por mês, o que corresponderia a cerca de R$ 15,5 milhões por ano. Tais alegações dos vereadores estão relacionadas a uma declaração do ministro de Comunicação de Governo e Gestão, Luiz Gushiken. Ele revelou ter uma agenda com metas a serem cumpridas pelo governo e um dos estudos em andamento seria a divisão dos estados de Mato Grosso, Bahia, Amazonas e Pará.
“É inadmissível que um partido que lance um projeto de divisão para quebrar Cuiabá queira governar a capital”, criticou Bussiki. Ele reiterou que o Governo Federal pode estar sendo pressionado pelo PT paulista a promover a criação de novas unidades federativas para enfraquecer o potencial econômico de Mato Grosso. “Nós vivemos um intenso processo de desenvolvimento industrial. Com certeza, o PT de São Paulo não quer isso. Qualquer pessoa estrategista percebe que essa é a melhor maneira de quebrar o Estado”, desabafou.
O vereador Permínio Pinto Filho alegou que os embates a partir de agora serão frequentes. “O momento é de indignação política, enfrentamento. E nós não vamos fugir disso”, ameaçou. Segundo Permínio, o governo petista deve ser taxado de estelionatário, por prometer durante a campanha e não cumprir ao assumir o poder. O vereador Clovito chegou a se manifestar contrariamente ao presidente do seu partido, deputado federal Ricarte de Freitas (PTB).
Freitas propôs um substitutivo ao projeto do senador Mozarildo Cavalcante (PPS-RR). Relator na comissão que analisou o projeto de Cavalcante, o projeto de Freitas estabelece a criação do Território Federal do Araguaia e do Estado de Mato Grosso do Norte.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/372446/visualizar/
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