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Repórter News - reporternews.com.br
Politica Brasil
Segunda - 11 de Outubro de 2004 às 06:07

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A Justiça do Rio de Janeiro descobriu fraude envolvendo simulação de morte a fim de receber R$ 250 mil previstos em um seguro de vida. Maria Luiza da Silva teria morrido em novembro de 1997 segundo seu atestado de óbito, mas a Justiça descobriu que a mesma pessoa solicitou a emissão de segunda via da carteira de identidade no Detran em maio deste ano, segundo o programa Fantástico.

A filha de Maria Luiza, Simone da Silva Barros, beneficiária do seguro, fez a identificação do corpo da mãe baseada apenas em características das mãos e dos seios, segundo laudo. A única impressão digital coletada não era de Maria Luiza.

O corpo identificado como de Maria Luiza foi encontrado em estado avançado de decomposição na Ilha do Governador, no Rio. Funcionários do Instituto Médico Legal chamaram Simone para realizar a identificação apesar de não ter sido feito registro de desaparecimento. O seguro de Maria Luiza foi feito 17 dias antes do registro da morte.

A seguradora desconfiou e não quis pagar. A filha entrou na Justiça, que contratou um perito para investigar o caso. O diretor de Polícia Técnico-científica, Roger Ancilloti, reconhece que a fraude teve participação de funcionários públicos do IML.

Outra falha detectada é que os cartórios devem informar os órgãos estaduais sobre todas as certidões de óbito emitidas, o que não ocorreu. O corpo de Maria Luiza foi cremado.

A reportagem do Fantástico foi até o endereço que constava em ficha de Maria Luísa no subúrbio do Rio. O programa fez imagens de uma mulher aparentando ser Maria Luisa, que não quis falar. Segundo vizinhos, a mulher não costuma sair muito.




Fonte: Terra

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