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Brasil avaliará necessidade de ter seu próprio satélite geoestacionário
O Conselho Superior da Agência Espacial Brasileira (AEB) vai deliberar em sua próxima reunião, em dezembro, sobre a possível inclusão de um satélite geoestacionário no âmbito do Programa Nacional de Atividades Espaciais (PNAE). A informação foi dada hoje pelo presidente da Agência, Sérgio Gaudenzi, ao informar sobre um estudo que avaliará a existência de demanda de clientes e de aplicações para o Brasil ter seu próprio satélite geoestacionário.
Esse tipo de equipamento, em geral mais pesado que outros, como os de observação da terra, é capaz de fazer controle de vôos e de desmatamento, emite sinais de imagem e som e fornece dados meteorológicos, entre outras funções. Por isso, pode ser usado para planos de safra, transmissão de sinais para telefonia, planejar ordenamento territorial, controle do uso da terra e transmissões televisivas.
O estudo começou a ser feito há cerca de dois anos e surgiu de uma demanda acadêmica e também do setor industrial, de acordo com o presidente da AEB. Se a conclusão for a de que há necessidade de um satélite geoestacionário próprio, a sugestão será amplamente debatida por um grupo que começou a trabalhar em colaboração com a área espacial, num evento chamado de Conferência Nacional Espacial. Dividido em sub-comissões, com a participação da comunidade científica, do setor empresarial e da classe política, o grupo se reunirá no final de novembro.
A Conferência antecede a reunião de revisão do PNAE, estabelecida por lei, para reordenamento das ações do programa a cada doisou três anos, no máximo. A revisão do programa espacial será feita na reunião do Conselho Superior da AEB em dezembro e já estava programada desde maio. Se a Conferência sugerir o desenvolvimento do satélite, o Conselho delibera sobre o assunto, uma semana depois.
"Há integrantes de diversos ministérios no Conselho Superior e cada um vai ouvir seu ministro para avaliar sua posição", informou Gaudenzi. Ao acatar a sugestão, o presidente do Conselho, que é o ministro da Ciência e Tecnologia, levará a decisão à avaliação do presidente da República. "Um assunto dessa magnitude é decidido pelo presidente", ressaltou o presidente da AEB..
Gaudenzi disse que, pessoalmente, é favorável à construção de um satélite geoestacionário próprio: "Se for viável, o é por vários aspectos. Primeiro, porque é nosso e o segredo será mantido. Também porque eu desenvolvo tecnologia, formo pessoal, credencio técnicos, credencio a indústria que trabalha na área espacial a fornecer equipamentos no exterior. Além disso, essa indústria vai empregar gente e vai pagar imposto".
Esse tipo de equipamento, em geral mais pesado que outros, como os de observação da terra, é capaz de fazer controle de vôos e de desmatamento, emite sinais de imagem e som e fornece dados meteorológicos, entre outras funções. Por isso, pode ser usado para planos de safra, transmissão de sinais para telefonia, planejar ordenamento territorial, controle do uso da terra e transmissões televisivas.
O estudo começou a ser feito há cerca de dois anos e surgiu de uma demanda acadêmica e também do setor industrial, de acordo com o presidente da AEB. Se a conclusão for a de que há necessidade de um satélite geoestacionário próprio, a sugestão será amplamente debatida por um grupo que começou a trabalhar em colaboração com a área espacial, num evento chamado de Conferência Nacional Espacial. Dividido em sub-comissões, com a participação da comunidade científica, do setor empresarial e da classe política, o grupo se reunirá no final de novembro.
A Conferência antecede a reunião de revisão do PNAE, estabelecida por lei, para reordenamento das ações do programa a cada doisou três anos, no máximo. A revisão do programa espacial será feita na reunião do Conselho Superior da AEB em dezembro e já estava programada desde maio. Se a Conferência sugerir o desenvolvimento do satélite, o Conselho delibera sobre o assunto, uma semana depois.
"Há integrantes de diversos ministérios no Conselho Superior e cada um vai ouvir seu ministro para avaliar sua posição", informou Gaudenzi. Ao acatar a sugestão, o presidente do Conselho, que é o ministro da Ciência e Tecnologia, levará a decisão à avaliação do presidente da República. "Um assunto dessa magnitude é decidido pelo presidente", ressaltou o presidente da AEB..
Gaudenzi disse que, pessoalmente, é favorável à construção de um satélite geoestacionário próprio: "Se for viável, o é por vários aspectos. Primeiro, porque é nosso e o segredo será mantido. Também porque eu desenvolvo tecnologia, formo pessoal, credencio técnicos, credencio a indústria que trabalha na área espacial a fornecer equipamentos no exterior. Além disso, essa indústria vai empregar gente e vai pagar imposto".
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/373456/visualizar/
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