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Politica Brasil
Sexta - 01 de Outubro de 2004 às 20:15
Por: Valéria Cristina

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Avaliando os R$ 121 milhões destinados à área de Segurança Pública no Orçamento Geral do Estado para 2005, o deputado Carlos Brito (sem partido) acredita que boa parte desses recursos será para contrapartida de outros que deverão vir do Governo Federal, uma vez que hoje está estabelecido o Sistema Unificado de Segurança Pública (SUSP).

Segundo ele, os recursos disponíveis no Estado, por si só não seriam suficientes, mas além do SUSP, ele lembra que os próprios municípios podem colaborar.

Para Brito, que já foi secretário chefe da Casa Civil do governador Blairo Maggi (PPS), o atual Governo foi o que mais investiu, historicamente, em Segurança Pública. Ele lembra que quando o socialista assumiu, em 2003, os índices de violência vinham crescendo “assustadoramente” a cada ano e a solução foi fazer um enfrentamento emergencial. Como resultado das ações desencadeadas surgiram o reaparelhamento logístico nas Polícias Militar e Civil, com aquisição de centenas de viaturas e novos armamentos; e implantação de tecnologias de inteligência.

“Tudo isso coloca hoje Mato Grosso com uma das polícias mais bem treinadas e preparadas do Brasil, contudo ainda falta a logística, devido à ausência de investimento no setor durante muitos anos. Mas se avaliarmos desde a questão de valorização dos recursos humanos das polícias, aumento de efetivo e reaparelhamento logístico, o investimento feito na Segurança Pública historicamente foi maior no governo Blairo Maggi”, frisa.

Porém, o deputado ressalta que quando se fala em Segurança Pública a idéia tem que ser muito mais ampla do que simplesmente pensar em polícia e armamento. É também uma questão de política, onde a sociedade e os diversos níveis de administração pública têm de estar envolvidos. Desde a questão educacional, de prevenção, até as ações sociais, de inclusão social. A polícia, diz Brito, só deve ser chamada quando todos os outros pontos citados falharam. Ou seja, Segurança não é apenas repressão, mas também prevenção.

“Fica mais barato fazer Segurança Pública se investir em educação, por exemplo, gerar emprego e renda para as pessoas. No fundo, nós temos uma minoria da nossa sociedade, que causa um transtorno à grande maioria. E isso pode ser resolvido com ações sociais”, conclui.




Fonte: Assessoria/AL

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