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PSDB quer se consolidar como líder de oposição
O PSDB busca com as eleições municipais se transformar na mais importante liderança da oposição e fortalecer sua presença em boa parte dos centros urbanos que terão importante influência na disputa presidencial de 2006.
No comando hoje de 1.075 municípios do país, com mais de 25 milhões de habitantes (19 milhões de eleitores) no total, o partido prevê um crescimento em termos populacionais, passando a governar 42 milhões de pessoas (33 milhões de eleitores).
O PSDB conta com a conquista da prefeitura de São Paulo, onde o candidato José Serra aparece com vantagem nas simulações de segundo turno, como principal fermento eleitoral para inflar essa projeção.
"Vamos governar a maior parte dos eleitores do Brasil em comparação com os outros partidos. Estamos apostando em prefeituras mais fortes e em cidades acima de 200 mil eleitores", afirmou à Reuters o senador Leonel Pavan (PSDB-SC), coordenador nacional da campanha tucana.
O partido dá como certa vitórias nas capitais Cuiabá, Vitória e Teresina ainda no primeiro turno. No segundo turno, a legenda espera ganhar em Curitiba, Natal, Porto Velho e São Luís, além de São Paulo, onde a disputa está polarizada entre Serra e a atual prefeita petista Marta Suplicy.
Ao mesmo tempo, o partido admite uma redução no número de prefeituras sob seu comando, para algo entre 900 e 1.000. O principal resultado dessa corrida, no entanto, é a consolidação tucana como liderança de oposição, o que tende a fortalecer o partido nas eleições de 2006.
"Iremos crescer nas grandes cidades e o PSDB vai se consolidar como a mais importante legenda de oposição do país", acrescentou Pavan.
O desempenho tucano deve ser melhor que o do PFL, companheiro na oposição ao governo federal. O racha no PFL, encabeçado pelo grupo de Antônio Carlos Magalhães, senador aliado ao Palácio do Planalto, tende a enfraquecer o partido, o que pode abrir espaço para uma atuação mais agressiva do PSDB.
O plano tucano com triunfos em importantes municípios brasileiros é garantir ambiente político para apostar em um projeto de poder mais sólido para 2006.
Embora em 2000 o PSDB, com a administração do então presidente Fernando Henrique Cardoso a seu favor, tenha feito uma campanha ampla, o melhor desempenho acabou sendo do PT, não pelo número de prefeituras ganhas mas sim pela importância daquelas conquistadas.
Nestas eleições, no entanto, o tucanato decidiu rever sua estratégia de campanha, partindo para uma briga com maior concentração de forças, jogando pesado nas cidades onde avaliou ter maiores chances de ganhar.
"Haverá um crescimento do PSDB por uma questão de foco. Em 2000, o partido atirou para todos os lados e, além disso, tinha a máquina (a seu favor). Agora, centralizou mais nas cidades grandes", avaliou à Reuters o analista político Carlos Lopes, da Santa Fé Idéias.
Estudos feitos tanto pelo PT quanto pelo PSDB mostram que a correlação das forças políticas no Brasil vai ficar polarizada entre essas duas legendas após as eleições, o que deve influenciar o cenário de disputas para a Presidência da República.
"Em 2000, o PT avançou mais. Agora, vai regredir. Há uma tendência de interiorização do PT", argumentou Pavan.
A estratégia do PSDB é aumentar, também, sua presença nos municípios onde o partido tem nomes fortes nos governos estaduais, como Minas Gerais, com Aécio Neves, e São Paulo, com Geraldo Alckmin.
Em Minas, a liderança tucana quer elevar o número de prefeituras em relação à marca de 137 cidades conquistadas desde a última eleição. Em São Paulo, a expectativa é superar as atuais 243 prefeituras.
"O PSDB vai crescer num momento importante da vida dele. O partido começou a minguar (em 2000) e agora pode ter boa performance eleitoral, o que o qualifica como uma força principal de oposição", afirmou Lopes.
O PSDB conta com a conquista da prefeitura de São Paulo, onde o candidato José Serra aparece com vantagem nas simulações de segundo turno, como principal fermento eleitoral para inflar essa projeção.
"Vamos governar a maior parte dos eleitores do Brasil em comparação com os outros partidos. Estamos apostando em prefeituras mais fortes e em cidades acima de 200 mil eleitores", afirmou à Reuters o senador Leonel Pavan (PSDB-SC), coordenador nacional da campanha tucana.
O partido dá como certa vitórias nas capitais Cuiabá, Vitória e Teresina ainda no primeiro turno. No segundo turno, a legenda espera ganhar em Curitiba, Natal, Porto Velho e São Luís, além de São Paulo, onde a disputa está polarizada entre Serra e a atual prefeita petista Marta Suplicy.
Ao mesmo tempo, o partido admite uma redução no número de prefeituras sob seu comando, para algo entre 900 e 1.000. O principal resultado dessa corrida, no entanto, é a consolidação tucana como liderança de oposição, o que tende a fortalecer o partido nas eleições de 2006.
"Iremos crescer nas grandes cidades e o PSDB vai se consolidar como a mais importante legenda de oposição do país", acrescentou Pavan.
O desempenho tucano deve ser melhor que o do PFL, companheiro na oposição ao governo federal. O racha no PFL, encabeçado pelo grupo de Antônio Carlos Magalhães, senador aliado ao Palácio do Planalto, tende a enfraquecer o partido, o que pode abrir espaço para uma atuação mais agressiva do PSDB.
O plano tucano com triunfos em importantes municípios brasileiros é garantir ambiente político para apostar em um projeto de poder mais sólido para 2006.
Embora em 2000 o PSDB, com a administração do então presidente Fernando Henrique Cardoso a seu favor, tenha feito uma campanha ampla, o melhor desempenho acabou sendo do PT, não pelo número de prefeituras ganhas mas sim pela importância daquelas conquistadas.
Nestas eleições, no entanto, o tucanato decidiu rever sua estratégia de campanha, partindo para uma briga com maior concentração de forças, jogando pesado nas cidades onde avaliou ter maiores chances de ganhar.
"Haverá um crescimento do PSDB por uma questão de foco. Em 2000, o partido atirou para todos os lados e, além disso, tinha a máquina (a seu favor). Agora, centralizou mais nas cidades grandes", avaliou à Reuters o analista político Carlos Lopes, da Santa Fé Idéias.
Estudos feitos tanto pelo PT quanto pelo PSDB mostram que a correlação das forças políticas no Brasil vai ficar polarizada entre essas duas legendas após as eleições, o que deve influenciar o cenário de disputas para a Presidência da República.
"Em 2000, o PT avançou mais. Agora, vai regredir. Há uma tendência de interiorização do PT", argumentou Pavan.
A estratégia do PSDB é aumentar, também, sua presença nos municípios onde o partido tem nomes fortes nos governos estaduais, como Minas Gerais, com Aécio Neves, e São Paulo, com Geraldo Alckmin.
Em Minas, a liderança tucana quer elevar o número de prefeituras em relação à marca de 137 cidades conquistadas desde a última eleição. Em São Paulo, a expectativa é superar as atuais 243 prefeituras.
"O PSDB vai crescer num momento importante da vida dele. O partido começou a minguar (em 2000) e agora pode ter boa performance eleitoral, o que o qualifica como uma força principal de oposição", afirmou Lopes.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/373873/visualizar/
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