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Politica Brasil
Sábado - 18 de Setembro de 2004 às 09:18
Por: Nadja Vasquez

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O procurador geral da República em Mato Grosso, José Pedro Taques, rebateu ontem as acusações de lideranças tucanas de que o pedido de busca e apreensão em três endereços do PSDB tenha tido motivação política. Pedro Taques informou que o Ministério Público Federal (MPF) pode utilizar todos os meios previstos na legislação para obter provas, inclusive pedidos de prisão.

Taques foi um dos quatro procuradores a assinar o pedido deferido pelo juiz da 1ª Vara Federal, Julier Sebastião da Silva, de busca e apreensão no diretório regional do partido, no escritório do ex-governador Dante de Oliveira e na residência de Paulo Ronan, tesoureiro da campanha de Dante ao Senado e de Antero Paes de Barros ao governo estadual, em 2002.

Os outros procuradores que assinaram o documento são: Daniela Batista Ribeiro, José Schettino e Bruno Nominato de Oliveira, procurador eleitoral, oficiado pelo magistrado a apurar a ocorrência de suposto crime eleitoral. Computadores, notebooks, CPUs e documentos apreendidos pelos agentes policiais serão periciados.

Para justificar que a medida não é oportunista, o procurador lembra que o laudo dos peritos da PF saiu apenas no dia 13 de setembro e o pedido foi entregue ao juiz no dia 14. "O Ministério Público Federal não é oposição nem situação, é Constituição", disse o procurador geral da República Pedro Taques.




Fonte: A Gazeta

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