Tangará da Serra: O Desespero de um candidato com matérias tendenciosas podem fortalecer adversários

Estou no meio de comunicação há mais de 15 anos, comecei quando tinha dezesseis anos de idade, como sonoplasta, nome dado à época aos Operadores de Áudio, na Rádio Parecis de Diamantino, depois disso passei pelas Rádios Regional de Nortelândia, Rádio Antena 1 Fm, e fui colaborador da ex-Globo Vila Real, Gazeta Am (CBN), entre outras, além de vários jornais, por último, na Rádio Tangará, TV RTS, Jornal Diário da Serra e Jornal Correio Várzea Grandense, enumero essas passagens, para falar da minha experiência como jornalista, tendo trabalhado e conhecido grandes profissionais. Paralelo a isso, já atuei como Assessor de Imprensa de várias prefeituras e câmaras municipais e sub-coordenei e coordenei várias campanhas políticas. Agora por exemplo, estou coordenando a área de comunicação de um candidato em Nortelândia, além de Arenápolis, Nova Marilândia e Santo Afonso.

Disse tudo isso, para poder lamentar que companheiros de imprensa se prestem a assinar matérias de cunho depreciativo, contra a honra a moral e dignidade de qualquer pessoa, seja ela quem for. Esses, que são chamados de assessores de comunicação de um candidato, na verdade, não o são, porque eu como assessor de um político qualquer jamais faria isso, ou aconselharia meu candidato a autorizar tal procedimento.

Fiquei estarrecido, confesso, ao ler uma matéria publicada no jornal Correio Várzea Grandense, que tive orgulho de fazer parte de seus quadros até poucos dias atrás, inclusive ainda hoje, sou colaborador deste conceituado veículo de comunicação, uma matéria horrorosa, desqualificada, entre outros piores adjetivos que posso dar a esta matéria.

Isso é puro desespero, não se ganha eleição com esta estratégia, qualquer companheiro jornalista, como eu, ao ler está matéria deve ter se indignado, ficou claro que a matéria é tendenciosa, pois sempre apresenta um outro candidato como sendo a melhor alternativa.

Não vou nem entrar na questão, com mais profundidade, por não acreditar que ela tenha sido paga, porque não acredito que um veículo da envergadura do Correio Várzea Grandense, tenha aceitado qualquer vantagem para publicá-la, porém ao profissional ou pseudoprofissional que a escreveu, este sim, prestou um papel vergonhoso e complicou ainda mais a situação de seu candidato, se essa foi à intenção. Porque o eleitor não é burro e saberá interpretar facilmente a manobra, repudiando a tentativa desencadeada e terá a certeza de que é uma matéria tendenciosa, sem nenhum cunho jornalístico.

Ora, se as pesquisas estão apontando o crescimento de outras candidaturas, e a queda de um deles, é sinal que este então não tem passado a confiança que gostaria de ter, ao eleitorado, e este procedimento as vésperas de uma eleição, complica ainda mais a sua situação, que deverá amargar mais uma queda, nas próximas aferições.

Com certeza, os adversários a este que figura em queda é que serão fortalecidos, porque a manobra foi desastrosa. Poderiam ter disfarçado um pouco mais, a intenção, assim passaria despercebida e quem sabe o eleitor poderia ser enganado, o que não acredito.

A campanha deve ser pautada em cima de propostas, propostas exeqüíveis, e não de baixarias e tentativas de ganhar no tapetão, isso é coisa do passado, da época do coronelismo, representa um atraso. Nos dias de hoje o eleitor está muito bem informado e sabe discernir o certo do errado, o bom do ruim, o possível e o impossível, isso graças à imprensa, que tem propiciado uma gama de informações a população. Mas falo da imprensa séria, não da marrom, com interesses escusos, mas de profissionais e veículos sérios, comprometidos com a ética e a boa informação.

Logo abaixo, você internauta, terá um link para ler a matéria publicada, a que estou me referindo, para que possa tirar suas próprias conclusões, sem se deixar influenciar pela minha.

Matéria 1

Matéria 2

Matéria 3

Edivaldo de Sá é Jornalista em Nortelândia.