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PF coíbe caça de onça no Pantanal
Ao cumprir mandado de busca e apreensão, policiais encontraram armas, munição e fotos com animais abatidos.
A Polícia Federal apreendeu na fazenda São Jorge, no município de Lambari D´Oeste, no médio Pantanal, armas, munição, muitas fotografias de caçadores ao lado de animais abatidos e um aparelho que seria usado para rastrear animais silvestres na mata.
O material indica que a caça era uma prática frequente na região. Entre as dezenas de fotografias, por exemplo, pelo menos oito estão emolduradas e foram retiradas de paredes da sede da fazenda pelo policiais. Nelas, caçadores posam ao lado animais abatidos, como onças pintadas e pretas e dezenas de aves, especialmente perdizes. Nenhuma fotografia apresenta data, mas muitas parecem ser recentes.
A fazenda São Jorge seria de propriedade de Éderson Viaro, conhecido como “Dersão”, o mesmo agricultor que no dia 31 de agosto teve o seu nome envolvido na caçada que acabou com prisão do caçador José Paulo da Silva, flagrado dentro da área da fazenda São Sebastião, em Mirassol D´Oeste, com armas e transportando a cabeça e o rabo de uma onça pintada morta horas antes.
A equipe da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Fema), que prendeu o caçador de onças, confirmou o boato de que fazendeiros da região estão contratando profissionais para abaterem os animais que invadem as pastagens e matam reses para se alimentar. A cabeça e o rabo da onça que estavam com Silva serviriam como “provas” para o recebimento do serviço de abate.
Os fiscais da Fema estavam a trabalho na região. Eles mapeavam as trilhas do Parque Estadual do Guirá, localizado no Médio Pantanal, quando prenderam o caçador. Mas Silva ficou poucas horas na cadeia, foi liberado logo após com o pagamento de fiança e agora responde a processo por crime ambiental com o agravante de ter abatido um animal em extinção.
Nessa segunda ação, Éderson Viaro – que aparece em uma das fotos - não estava na fazenda quando os delegados federais Maria Amanda Mendina Souza e Emerson da Silva Barbosa lá chegaram para cumprir um mandado de busca e apreensão expedido semana passada pelo juiz da 3ª Vara Federal Cesar Augusto Bearsi.
Conforme Amanda Mendina, por enquanto não há inquérito ou investigação sobre caçada em andamento na Polícia Federal. A ação, observou ela, se restringiu ao cumprimento do mandado de busca e apreensão e agora todo o material está à disposição da Justiça Federal.
Os delegados Amanda e Emerson confirmaram que Éderson Viaro tinha autorização do Exército para transportar armas de uma cidade ou de um estado para o outro para participar de eventos esportivos de tiro. Ele faria parte de um Clube de Tiros.
A Polícia Federal apreendeu na fazenda São Jorge, no município de Lambari D´Oeste, no médio Pantanal, armas, munição, muitas fotografias de caçadores ao lado de animais abatidos e um aparelho que seria usado para rastrear animais silvestres na mata.
O material indica que a caça era uma prática frequente na região. Entre as dezenas de fotografias, por exemplo, pelo menos oito estão emolduradas e foram retiradas de paredes da sede da fazenda pelo policiais. Nelas, caçadores posam ao lado animais abatidos, como onças pintadas e pretas e dezenas de aves, especialmente perdizes. Nenhuma fotografia apresenta data, mas muitas parecem ser recentes.
A fazenda São Jorge seria de propriedade de Éderson Viaro, conhecido como “Dersão”, o mesmo agricultor que no dia 31 de agosto teve o seu nome envolvido na caçada que acabou com prisão do caçador José Paulo da Silva, flagrado dentro da área da fazenda São Sebastião, em Mirassol D´Oeste, com armas e transportando a cabeça e o rabo de uma onça pintada morta horas antes.
A equipe da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Fema), que prendeu o caçador de onças, confirmou o boato de que fazendeiros da região estão contratando profissionais para abaterem os animais que invadem as pastagens e matam reses para se alimentar. A cabeça e o rabo da onça que estavam com Silva serviriam como “provas” para o recebimento do serviço de abate.
Os fiscais da Fema estavam a trabalho na região. Eles mapeavam as trilhas do Parque Estadual do Guirá, localizado no Médio Pantanal, quando prenderam o caçador. Mas Silva ficou poucas horas na cadeia, foi liberado logo após com o pagamento de fiança e agora responde a processo por crime ambiental com o agravante de ter abatido um animal em extinção.
Nessa segunda ação, Éderson Viaro – que aparece em uma das fotos - não estava na fazenda quando os delegados federais Maria Amanda Mendina Souza e Emerson da Silva Barbosa lá chegaram para cumprir um mandado de busca e apreensão expedido semana passada pelo juiz da 3ª Vara Federal Cesar Augusto Bearsi.
Conforme Amanda Mendina, por enquanto não há inquérito ou investigação sobre caçada em andamento na Polícia Federal. A ação, observou ela, se restringiu ao cumprimento do mandado de busca e apreensão e agora todo o material está à disposição da Justiça Federal.
Os delegados Amanda e Emerson confirmaram que Éderson Viaro tinha autorização do Exército para transportar armas de uma cidade ou de um estado para o outro para participar de eventos esportivos de tiro. Ele faria parte de um Clube de Tiros.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/374502/visualizar/
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