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Politica Brasil
Terça - 14 de Setembro de 2004 às 09:38

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O juiz Tourinho Neto do Tribunal Regional Federal da 1ª Região não acatou o mandado de segurança impetrado pelo advogado de João Arcanjo Ribeiro, Zaid Arbid, que pretendia reaver os bens do bicheiro que estão sob a administração da Justiça Federal de Mato Grosso. O advogado sustentava que Arcanjo ainda não foi condenado em definitivo e que os seus bens estariam sendo dilapidados.

O TRF, porém, não entendeu desta forma e manteve a administração dos bens confiscados do bicheiro à Justiça Federal. “A Justiça tem supervisionado os bens para que não sofram nenhuma dilapidação”, explicou o Juiz Federal, Julier Sebastião da Silva.

A Justiça Federal já permitiu o uso do hangar da Colibri ao Governo do Estado e também da casa usada para cassino, a Estância 21, que abriga um batalhão da Polícia Militar. Os veículos de Arcanjo e um avião estão a serviço da Polícia Federal. A Justiça deve repassar, em breve, os equipamentos da rádio Club à UFMT e a fazenda São João à Caixa Econômica Federal.

Até agora as penas impostas a Arcanjo somam 49 anos de prisão (44 anos em dois processos na 1ª Vara Federal e mais cinco anos na 3ª Vara).

Extradição

O Juiz Julier Sebastião da Silva informou nesta segunda (13) que a extradição de João Arcanjo Ribeiro para o Brasil ainda depende do julgamento de um recurso impetrado pelos advogados do bicheiro ao Tribunal de Apelações do Uruguai. “Enquanto esse recurso não for julgado ele não vem para o Brasil”, declarou.




Fonte: Mídia News

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