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Economia
Terça - 30 de Outubro de 2012 às 23:41
Por: Alessandra Neves

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Nesta quarta-feira (31) comemora-se em todo o mundo o Dia da Poupança. A data foi estabelecida em 1924, durante um congresso internacional de Economia, na Itália, mas passou a ser comemorado no Brasil em 1933. A modalidade de aplicação cresce cada vez mais no país. Prova disso é que a caderneta de poupança da Caixa Econômica Federal (CEF) registrou até setembro o saldo de R$ 169,2 bilhões e 45,4 milhões de contas poupança. Em Mato Grosso, cerca de 519 mil clientes da CEF depositaram mais de R$ 1,1 bilhão em 2011. Este ano, no acumulado até agosto a captação líquida chegou a R$ 114,764 milhões.

O economista Vitor Galesso lembra, no entanto, que a caderneta de poupança é considerada o "colchão da atualidade". Para ele, os rendimentos da modalidade são pequenos se comparados aos proporcionados pela compra de imóveis, por exemplo. Como alternativa, além da aquisição de bem duráveis como os imóveis, "os poupadores e também "gastadores" podem investir em fundos de pensão e obter mais vantagens".

Galesso afirma que o ideal é a pessoa economizar ao menos 10% de sua renda mensal. "Com esse montante acumulado, é possível garantir descontos em compras à vista, aproveitar as oportunidades de negócio e estar preparado para os imprevistos".

Outras formas de poupar -Educador financeiro, Reinaldo Domingos, afirma que há outras formas de poupar dinheiro. Entre os conselhos para juntar recursos está evitar compras por impulso. "Os consumidores devem se fazer algumas perguntas antes de comprar: estou comprando por necessidade real ou movido por outro sentimento, como carência ou baixa autoestima? Se não comprar isso hoje, o que acontecerá? Tenho dinheiro para comprar à vista? Se comprar a prazo, terei o valor das parcelas?", questiona.

Também orienta a pesquisa de preços e a compra à vista. Na avaliação dele, tudo que se compra em prestações paga-se mais caro. Já quem pesquisa o melhor preço paga menos e aumenta a chance de comprar à vista e obter desconto. Neste assunto (desconto), ele considera que, se um produto custa R$ 1 mil e pode ser parcelado em 10 vezes de R$ 100, certamente à vista custará de 10% a 20% menos.

Outra dica é reter 10% dos rendimentos. "Para começar a construir a independência financeira deve-se guardar 10% do que ganha. Com o tempo, pode-se partir para um plano de previdência privada para complementar o INSS", conclui Domingos que criou a Metodologia DSOP (Diagnosticar, Sonhar, Orçar e Poupar) de Educação Financeira, na qual estão baseados seus livros para crianças, jovens e adultos e obras didáticas usadas em diversas escolas do país.






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