Publicidade
Repórter News - reporternews.com.br
Politica Brasil
Sexta - 10 de Setembro de 2004 às 16:54
Por: Pedro Alves Costa

    Imprimir


É lamentável de que em pleno século 21, com tantos meios comuns de se ter informações detalhadas em questão de segundos, continuar a lastimável displicência e índices baixíssimos de pessoas que têm o hábito da leitura de jornais. Este tem sido um fator determinante na diminuta leitura de mundo observados nos alunos durante recente período de estagio.

A leitura tornou-se para o ser humano, que deseja almejar algo melhor e mais significativo na vida, determinante, pois através dela obtém-se a tão necessária e imprescindível visão de mundo globalizado em que através de uma simples tecla se obtém informações de acontecimentos em tempo real do outro lado do planeta.

Durante o pouco tempo no período do estagio, tivemos a oportunidade de iniciar um projeto audacioso, o de plantar a semente da necessidade de se lê, de se manter atualizado, principalmente de saber interpretar a escrita de forma clara, objetiva e concisa, pois uma leitura mal decodificada torna-se cheia de ambigüidade, fugindo da normalidade e gerando prejuízos incalculáveis para o receptor. Neste trabalho foram mostrados os diferentes tipos de textos e ficou evidenciado de que a falta de hábitos de leitura tem sido fator predominante de ambigüidades em textos maus interpretados.

Para recuperar este atraso proveniente do excessivo tradicionalismo que sempre imperou nas escolas, onde livros, quadro negro, cadernos e canetas são os únicos instrumentos, sendo os demais meios meros produtos descartáveis, a solução é fazer a obtenção da recuperação do tempo perdido inserindo na grade curricular horários específico para que e o aluno adentre ao mundo da informação disponíveis nos órgãos de IMPRENSA, os quais têm o poder de ter uma variedade de noticias diferentes, que fazem parte do cotidiano. O jornal, por exemplo, contem dentro de suas páginas vários livros ao mesmo tempo, haja vista que traz textos econômicos, humorísticos, policiais, charges, políticas, artigos de opinião, entre outros.

A leitura na IMPRENSA escrita traz uma linguagem natural. Por isso, de fácil interpretação, sendo acessível a todos os graus de escolaridade. Conclui-se, portanto, ser um instrumento importante para que o aluno possa extrair informações contidas e assim melhorar o tratamento de determinados fenômenos lingüísticos que afetam a qualidade dos textos, a oralidade e também melhor captação dos implícitos nas entrelinhas.

A linguagem socializada, divide-se em informação adaptada, crítica, ordens, súplicas,...perguntas e respostas. Isso é perfeitamente obtido nos estudos em sala da leitura de jornais, Revistas, Programas de TV,...os quais servem como instrumentos para realização de debates e produções em grupos. Nesse sentido consideramos que a função da escola hoje, é promover a renovação, através de maior interação entre professor/aluno, utilizando tudo aquilo que a tecnologia pode oferecer. Não adianta a escola continuar tentando formar profissionais teóricos sedentos somente de livros didáticos, precisa sim, que seja mesclado essa importante parte da aprendizagem com as tão necessárias leituras diárias de jornais, Revistas, assim como assistir programas televisivos, internet,... para ser oferecido ao aluno como um subsídio para que possa compreender melhor o mundo e a sociedade num todo, do modo de se perceber, pensar, acreditar, avaliar, comentar e agir, numa descrição mais aceita, culturalmente repassada pela educação, do que seja a nossa realidade, numa bem sucedida maneira de ver, se ver e nos vermos. Assim fazendo, estaremos formando profissionais com maior qualificação para o mercado de trabalho.

No meu próximo artigo quero falar sobre a Lei que institui o Programa Jornais nas Escolas.

* Pedro Alves Costa – Jornalista, Licenciado em Letras e Acadêmico de Direito da UNIVAG




Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/374703/visualizar/