Projeto de Nataniel beneficia estudantes

Proposta exige que as instituições permitam que aluno inadimplente possa pegar o seu diploma e participar da sua formatura

Na tentativa de contribuir para que estudantes de todo estado possam concluir o ensino fundamental médio e superior, é que o deputado Nataniel de Jesus (PMDB) propôs o projeto de lei que proíbe as instituições de ensino superior de impedir a formatura e não expedir o diploma aos alunos inadimplentes. Na proposta o deputado explica que muitos estudantes por problemas financeiros se tornam inadimplentes com a entidade, fato que os impossibilitam de pegar o seu diploma. “Esse projeto vai coibir essa situação que tem prejudicado a carreira dos jovens profissionais, criando problemas desnecessário”, afirmou.

Nataniel defende que as instituições de ensino sejam mais flexíveis ao analisar a situação de cada estudante. Ele informou que nos últimos anos, vem percebendo as dificuldades que muitos alunos enfrentam no período da formatura, especialmente aqueles que não dispõem de melhores condições financeiras.

“Nessas ocasiões tão importantes, eles são impedidos de colar grau e de pegar seus diplomas”, explicou.

“Hoje a maioria dos estudantes que vão para a instituição de ensino particular são pessoas que trabalham o dia todo e têm outros gastos fundamentais dentro de casa. Esses estudantes acabam passando por dificuldades para custear as mensalidades e não é justo proibi-los de pegar o seu diploma, que foi obtido com tanto esforço”, ratificou o presidente da Associação dos Estudantes Secundarista do Estado (ACES), João Ricardo Nogueira ao avaliar defender como viável a proposta do deputado.

Para o estudante de Direito da Universidade de Cuiabá, Silvio Cezar Rangel a cobrança judicial seria mais interessante ao invés de coibir a entrega do diploma ao aluno. “A instituição não pode fazer represálias. Para isso, existe a cobrança por vias judiais e independente da tramitação do processo, o aluno poderá participar da formatura e receber seu diploma. Essa medida seria mais justa”, afirmou.