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Candidatos usam "cola" em debate e fazem pegadinhas
Mostrar que está a par dos números e indicadores da Prefeitura de Cuiabá, nem que seja com a ajuda de uma "cola", parece ser o instrumento mais recorrente dos candidatos para impressionar o eleitorado na telinha. Essa postura fica evidente quando a performance do candidato que indaga se apóia na dificuldade do outro candidato em dar uma resposta que satisfaça o primeiro. Foi o que mostrou o segundo debate "Eleições 2004" da TV Record Canal 10 com os prefeitáveis de Cuiabá, do qual participaram quatro dos cinco convidados entre os oito candidatos ao cargo.
As chamadas pegadinhas consistem em exigir de quem responde colocações bem detalhadas sobre um determinado assunto para saciar o desejo de quem pergunta. Durante o debate de segunda-feira, retransmitido pela rádio CBN Cuiabá AM 590, o candidato do Prona, Josué Neves, usou desse expediente para expor seus adversários. No início do segundo bloco, quando os candidatos fazem perguntas entre si, Neves quis saber do petista Alexandre Cesar qual o déficit de alunos atendidos pelo transporte escolar na zona rural.
Embora tenha dado uma resposta tecnicamente satisfatória, Neves reagiu. "Ele falou, falou e não respondeu a minha pergunta. O candidato não tem que saber só de literatura", condena depois de ler em uma folha de papel os dados que queria ouvir. "É triste ver esse tipo de jogada. Não vou cair nessa pegadinha. Lendo a relação também o faria", revidou César. Em outro momento, Neves protagonizou o mesmo episódio, desta vez, com Totó Parente (PMDB). Ele queria saber o valor dos juros pago por mês referente à dívida da Prefeitura de Cuiabá.
Depois de dizer que a dívida do município equivale a um ano de arrecadação (R$ 400 milhões) veio o contra-ataque. "Penso que o vereador deveria saber esses números, até porque eles estão disponíveis no site do Tesouro", comentou depois mencionar vários números. "Não vou cair nessa provocação porque hoje eu sou o "Totozinho paz e amor"", citou. No decorrer do debate, os demais candidatos usaram o mesmo expediente, sem a conotação de "arapuca", da qual o próprio Josué caiu depois de justificar que não conseguiu ter acesso às informações sobre o assunto questionado por um de seus adversários.
As chamadas pegadinhas consistem em exigir de quem responde colocações bem detalhadas sobre um determinado assunto para saciar o desejo de quem pergunta. Durante o debate de segunda-feira, retransmitido pela rádio CBN Cuiabá AM 590, o candidato do Prona, Josué Neves, usou desse expediente para expor seus adversários. No início do segundo bloco, quando os candidatos fazem perguntas entre si, Neves quis saber do petista Alexandre Cesar qual o déficit de alunos atendidos pelo transporte escolar na zona rural.
Embora tenha dado uma resposta tecnicamente satisfatória, Neves reagiu. "Ele falou, falou e não respondeu a minha pergunta. O candidato não tem que saber só de literatura", condena depois de ler em uma folha de papel os dados que queria ouvir. "É triste ver esse tipo de jogada. Não vou cair nessa pegadinha. Lendo a relação também o faria", revidou César. Em outro momento, Neves protagonizou o mesmo episódio, desta vez, com Totó Parente (PMDB). Ele queria saber o valor dos juros pago por mês referente à dívida da Prefeitura de Cuiabá.
Depois de dizer que a dívida do município equivale a um ano de arrecadação (R$ 400 milhões) veio o contra-ataque. "Penso que o vereador deveria saber esses números, até porque eles estão disponíveis no site do Tesouro", comentou depois mencionar vários números. "Não vou cair nessa provocação porque hoje eu sou o "Totozinho paz e amor"", citou. No decorrer do debate, os demais candidatos usaram o mesmo expediente, sem a conotação de "arapuca", da qual o próprio Josué caiu depois de justificar que não conseguiu ter acesso às informações sobre o assunto questionado por um de seus adversários.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/374896/visualizar/
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