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Cientistas criam peixe para tratar hemofílicos
Cientistas estão criando um peixe geneticamente modificado para retirar dele um poderoso coagulante sangüíneo que eles esperam que um dia estanque hemorragias em hemofílicos e baleados, segundo pesquisa que será publicada na edição de sábado da revista britânica New Scientist.
A empresa AquaGene, da Flórida, inseriu genes numa espécie americana comum de peixe de água doce, a tilápia, para que o fígado secretasse o Fator VII de Coagulação Humana para sua corrente sangüínea.
Os pesquisadores testaram a substância em amostras de sangue retiradas de pacientes com hemofilia, mas ainda há muito trabalho pela frente antes de ser certificada como segura e eficaz em humanos.
O peixe é uma das muitas possibilidades estudadas por especialistas em biotecnologia em busca de proteínas terapêuticas para tratar doenças raras ou catastróficas. Os pesquisadores estão trabalhando com plantas geneticamente modificadas, ovos de galinha e larvas de bicho-da-seda, com vacas e ovelhas, que produzem a proteína no seu leite.
O cientista Norman Maclean, da Universidade de Southampton, que trabalha no projeto da tilápia, disse à New Scientist que o interesse pelo peixe surgiu porque não há evidências de que ele transmita qualquer doença para os humanos. Além disso, os peixes transgênicos são baratos e relativamente fáceis de produzir e controlar, enquanto a produção de animais de fazenda OGM e garantir que eles não tenham contato com espécies selvagens pode custar milhões.
O fator VII humano pode ser diretamente retirado do sangue humano, mas existe o risco de transmissão de doenças. A única alternativa ao fator VII, chamado NovoSeven, é derivado de células de hamsters geneticamente modificadas. O custo de uma única injeção pode chegar a 10 mil dólares (8.200 euros).
A empresa AquaGene, da Flórida, inseriu genes numa espécie americana comum de peixe de água doce, a tilápia, para que o fígado secretasse o Fator VII de Coagulação Humana para sua corrente sangüínea.
Os pesquisadores testaram a substância em amostras de sangue retiradas de pacientes com hemofilia, mas ainda há muito trabalho pela frente antes de ser certificada como segura e eficaz em humanos.
O peixe é uma das muitas possibilidades estudadas por especialistas em biotecnologia em busca de proteínas terapêuticas para tratar doenças raras ou catastróficas. Os pesquisadores estão trabalhando com plantas geneticamente modificadas, ovos de galinha e larvas de bicho-da-seda, com vacas e ovelhas, que produzem a proteína no seu leite.
O cientista Norman Maclean, da Universidade de Southampton, que trabalha no projeto da tilápia, disse à New Scientist que o interesse pelo peixe surgiu porque não há evidências de que ele transmita qualquer doença para os humanos. Além disso, os peixes transgênicos são baratos e relativamente fáceis de produzir e controlar, enquanto a produção de animais de fazenda OGM e garantir que eles não tenham contato com espécies selvagens pode custar milhões.
O fator VII humano pode ser diretamente retirado do sangue humano, mas existe o risco de transmissão de doenças. A única alternativa ao fator VII, chamado NovoSeven, é derivado de células de hamsters geneticamente modificadas. O custo de uma única injeção pode chegar a 10 mil dólares (8.200 euros).
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/374937/visualizar/
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