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Politica Brasil
Sexta - 03 de Setembro de 2004 às 19:28
Por: Rubens de Souza

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O governador Blairo Maggi iniciou ontem uma série de compromissos eleitorais em municípios do interior do Estado. A agenda começou a ser cumprida em Barra do Garças, durante a noite, com ato político de apoio à candidatura de Miguel Moreira da Silva, o Miguelão. Pela manhã de hoje o destino foi a cidade de Canarana, com ato político seguido de almoço a favor do candidato Walter Freitas.

Já em Canabrava do Norte, Maggi participa neste momento de um comício na praça central da cidade para fortalecer a candidatura de Genebaldo José de Barros. A próxima viagem está marcada para daqui alguns minutos, rumo a Porto Alegre do Norte, município em que Maggi manifesta seu apoio ao candidato Fernando Bezerra Pinheiro. Os compromissos eleitorais de hoje serão encerrados com outro ato político, dessa vez em Confresa, localidade onde o governador apóia Gaspar Domingos Lazzari a prefeito.

O sábado terá início em Luciara, com ato político em favor da candidata Noely Paciente Luz. Já às 9h30 Maggi marcará presença em São Félix do Araguaia, onde apóia Fileman Limoeiro. Bom Jesus do Araguaia será outro município visitado pelo governador, às 11h, com ato político no próprio aeroporto, ao meio-dia, a favor do candidato Hércules Martins. À noite, Maurício Cardoso Tonhá, candidato em Água Boa, receberá o governador em seu município, assim como o candidato Ailton Rezende, de Nova Xavantina.

A troca de camisas empreendida pelo governador Blairo Maggi, prática em que, ao invés de apoiar os correligionários de seu partido, o PPS, veste o número de outras siglas, deverá ser mais amena neste final de semana. Somente porque nos municípios da agenda acima descrita Maggi apóia em sua maioria os candidatos a prefeito pepesistas.

Embora a legislação eleitoral, de acordo com informações do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso, não proíba a participação de agentes políticos como prefeitos e governadores em atos de campanha durante o expediente, é necessário lembrar o caráter imoral que figuram tais atos. Isso porque os compromissos assumidos com a gestão pública do Estado não podem ser suplantados por interesses eleitorais.

Resta saber, a bem da população que precisa de obras e trabalho árduo por parte de seus governantes, até quando continuará a conviver com o rótulo “imoral” e poderá passar a contar com mecanismos legais para retaliar a prática da campanha eleitoral durante o expediente.




Fonte: 24 Horas News

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