Umidade relativa do ar atinge 21% e preocupa

A umidade relativa do ar (URA) registrada nesta terça-feira (31.08), na estação do Nono Distrito de Meteorologia foi de 21%, chegando ao índice de 17% no centro de Cuiabá e Várzea Grande. Foi um dos índices mais baixos registrados este ano na região metropolitana, segundo informou o coordenador de Defesa Civil do Estado, Domingos Iglesias Filho.

De acordo com critérios estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o índice coloca em alerta todos os organismos que compõem o sistema de saúde pública, já que a umidade relativa do ar abaixo de 20% representa um risco de maior incidência de doenças respiratórias, o que pode gerar maior demanda de atendimento nas policlínicas e centros de saúde da região.

"Nós encaminhamos os boletins com as informações para as Prefeituras e Secretarias de Saúde, que são os órgãos responsáveis para tomar as devidas providências", informou Iglesias Filho.

Segundo o coordenador, a tendência é que umidade relativa se mantenha em índices baixos. "Até que venham as chuvas, conhecidas nessa época do ano, pela crença popular, como ‘chuva da manga’ ou ‘chuva do cajú’ ", disse. As conseqüências do tempo seco e da baixa umidade são sentidas principalmente pelas crianças e idosos - e tem como conseqüências incidências maiores de hemorragia nasal, respiração deficiente, alteração no sistema nervoso, tosse seca e agravamento de doenças respiratórias em geral.

Por isso, a Defesa Civil do Estado orienta a população para os cuidados que devem ser tomados nesta época do ano, como umidificar o ambiente por meio de medidas simples, como o uso de bacia com água no ambiente de trabalho ou em casa. Recomenda também o uso de toalhas molhadas nas cabeceiras da cama e até mesmo o uso de lenço molhado no pescoço. Evitar os exercícios físicos forçados e banho de água quente prolongados. "É importante ingerir bastante líquido", destacou Iglesias Filho.