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Meio Ambiente
Segunda - 30 de Agosto de 2004 às 11:09

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Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis do Mato Grosso, Hugo José Scheuer Werle, e a chefe do escritório do órgão em Alta Floresta (MT), Ana Luísa Mancini da Riva, entregaram ao juiz Marcos Tavares, na semana passada, relatório sobre o Parque do Cristalino, localizado entre os municípios de Novo Mundo e Alta Floresta em Mato Grosso (MT). O documento aponta problemas da região e propõe soluções para resolvê-los.

A pedido da população preocupada com a preservação da biodiversidade da região, o governo declarou em 9 de setembro de 1998 o Parque do Cristalino como área de utilidade pública para fins de estudo, visando a implantação da unidade de conservação.

Em junho de 2000, decreto institui o Parque do Cristalino com área de 66.900 hectares. Em 2002, foi homologada a Lei nº 7.518 confirmando a criação da unidade de conservação. "A população considerou a área insuficiente e pressionou mais uma vez o governo estadual que ampliou a área, por meio de decreto, em 118 mil hectares totalizando uma área de 184.900 hectares" explica a chefe do escritório de Alta Floresta.

Apesar da criação do parque em 2000, o governo continuou incentivando a ocupação da região. Em junho de 2002, a Assembléia Legislativa autorizou a regularização de ocupação fundiária na Gleba Divisa, grande parte dela no interior da unidade.

"Com toda essa situação de conflitos envolvendo invasores e colocando em risco a preservação da biodiversidade local, o Ministério Público Federal solicitou a devolução da área à União, a qual foi decretada em dezembro de 2002", explica Ana Luísa. (Ibama)




Fonte: Ambiente Brasil

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