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Madeireiros e fazendeiros tornam fiscais e PMs reféns
Madeireiros e fazendeiros de Gaúcha do Norte, 690 km de Cuiabá, mantiveram sitiados por 12 horas seis fiscais do Ibama e quatro policiais militares, na sexta-feira (27). O motivo seria o valor das multas emitidas aos fazendeiros no município.
Ao final da tarde de sexta-feira, depois de negociação, fiscais e policiais militares puderam sair do hotel onde estavam hospedados. A economia no município é movimentada em extração de madeiras e pecuária.
A operação Desmate, efetivada pelo Ibama (Instituto de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis), vem sendo desencadeada desde dia 19 deste mês naquela região.
O comandante da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel Victor Hugo Metello, confirmou a reação dos madeireiros e até trabalhadores rurais. Ele disse que a situação não chegou a ficar tensa, mas policiais e fiscais ficaram sitiados no hotel.
Na avaliação do coronel, houve aplicação de multas “muito altas”, o que teria gerado descontentamento dos donos de madeireiras no município.
O coronel informou que os policiais, lotados no Comando Regional de Barra do Garças, pediram reforço de uma unidade militar em Paranatinga, que fica a 250 quilômetros de Gaúcha do Norte.
Ibama
Conforme a assessoria do Ibama, madeireiros, funcionários de empresas do setor na cidade e fazendeiros cercaram o hotel em protesto aos primeiros resultados da operação do Plano Desmate na região.
Desde o dia 19, fiscais autuaram os responsáveis por desmatamento e queimadas ilegais abrangendo uma área de 6.300 hectares. A soma das multas alcançou R$ 4 milhões, segundo informa o gerente executivo do Ibama em Barra do Garças, Luciano de Paula Silva.
Os autuados não tinham documentação de averbação de reserva legal ou autorização do órgão ambiental para desmate e queimada.
A reação em Gaúcha do Norte não surpreendeu o presidente do Ibama, Marcus Barros. Ele observa que o Estado não estava muito presente na região e, agora, que “começou a colocar certa ordem” está incomodando interesses. “Quem está na ilegalidade incita trabalhadores a participar de manifestação contra os fiscais. Isso é chantagem".
O diretor de Proteção Ambiental, Flavio Montiel, conta que os fiscais estavam na rua quando se depararam com os manifestantes, mas conseguiram refugiar-se no hotel. “Querem intimidar a equipe”, disse. (Com Assessoria)
Ao final da tarde de sexta-feira, depois de negociação, fiscais e policiais militares puderam sair do hotel onde estavam hospedados. A economia no município é movimentada em extração de madeiras e pecuária.
A operação Desmate, efetivada pelo Ibama (Instituto de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis), vem sendo desencadeada desde dia 19 deste mês naquela região.
O comandante da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel Victor Hugo Metello, confirmou a reação dos madeireiros e até trabalhadores rurais. Ele disse que a situação não chegou a ficar tensa, mas policiais e fiscais ficaram sitiados no hotel.
Na avaliação do coronel, houve aplicação de multas “muito altas”, o que teria gerado descontentamento dos donos de madeireiras no município.
O coronel informou que os policiais, lotados no Comando Regional de Barra do Garças, pediram reforço de uma unidade militar em Paranatinga, que fica a 250 quilômetros de Gaúcha do Norte.
Ibama
Conforme a assessoria do Ibama, madeireiros, funcionários de empresas do setor na cidade e fazendeiros cercaram o hotel em protesto aos primeiros resultados da operação do Plano Desmate na região.
Desde o dia 19, fiscais autuaram os responsáveis por desmatamento e queimadas ilegais abrangendo uma área de 6.300 hectares. A soma das multas alcançou R$ 4 milhões, segundo informa o gerente executivo do Ibama em Barra do Garças, Luciano de Paula Silva.
Os autuados não tinham documentação de averbação de reserva legal ou autorização do órgão ambiental para desmate e queimada.
A reação em Gaúcha do Norte não surpreendeu o presidente do Ibama, Marcus Barros. Ele observa que o Estado não estava muito presente na região e, agora, que “começou a colocar certa ordem” está incomodando interesses. “Quem está na ilegalidade incita trabalhadores a participar de manifestação contra os fiscais. Isso é chantagem".
O diretor de Proteção Ambiental, Flavio Montiel, conta que os fiscais estavam na rua quando se depararam com os manifestantes, mas conseguiram refugiar-se no hotel. “Querem intimidar a equipe”, disse. (Com Assessoria)
Fonte:
Folha do Estado
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/375598/visualizar/
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