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Brasil quer volta de Cuba à "família da A. Latina"
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, propôs hoje que sejam discutidos mecanismos para a "reintegração de Cuba na família latino-americana", ao inaugurar uma reunião ministerial do Grupo do Rio em Brasília.
"Não queremos discutir sobre Cuba na ausência de Cuba, a idéia é que uma tróica (referindo-se aos três países que conduzem atualmente o grupo) ou que um grupo de amigos trabalhem para reintroduzir Cuba" aos mecanismos de diálogo político da região, acrescentou. A Tróica do Grupo do Rio é composta por Brasil, Peru e Argentina. Amorim afirmou na reunião do grupo, composto por 19 países da América Latina e Caribe, que "isso depende de nós e também de Cuba".
Cuba foi suspensa da Organização dos Estados Americanos (OEA) no início da década de 1960, depois do triunfo da revolução liderada pelo atual presidente da ilha caribenha, Fidel Castro, que em 1959 derrubou o ex-ditador Fulgencio Batista. A nação comunista tampouco integra outros foros de discussão política e de integração da América Latina, como o Grupo do Rio, e é o único país marginalizado das discussões para a criação da Área de Livre Comércio das Américas (Alca).
Os chanceleres dos Grupo do Rio, um mecanimo regional de diálogo e aproximação política, se reúnem em Brasília para discutir assuntos regionais até sexta-feira e preparar a cúpula que se realizará em novembro no Rio de Janeiro. Entre os temas que debaterão figuram "mecanismos financeiros inovadores, combate à pobreza, a situação do Haiti, o fortalecimento do multilateralismo e os efeitos da globalização na região", disse um assessor de impensa do Ministério das Relações Exteriores.
Na abertura da reunião, Amorim saudou seu colega venezuelano, Jesús Pérez, pelo "êxito democrático" do referendo realizado no domingo sobre a permanência do presidente Hugo Chávez no poder, que acabou sendo favorável ao governante. O Brasil estimulou no ano passado a formação do Grupo de Amigos da Venezuela ¿integrado também por Chile, México, Estados Unidos, Espanha e Portugal¿ para mediar o agudo conlito político entra a oposição venezuelana e Chávez.
O chanceler venezuelano disse hoje que o Grupo de Amigo deixou de ser necessário depois do referendo que ratificou a permanência de Chávez no poder até 2007.
O Grupo do Rio é formado por Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Equador, Guatemala, Honduras, México, Nicaragua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai, Venezuela e Guiana, como representante dos países da Comunidade do Caribe, Caricom.
"Não queremos discutir sobre Cuba na ausência de Cuba, a idéia é que uma tróica (referindo-se aos três países que conduzem atualmente o grupo) ou que um grupo de amigos trabalhem para reintroduzir Cuba" aos mecanismos de diálogo político da região, acrescentou. A Tróica do Grupo do Rio é composta por Brasil, Peru e Argentina. Amorim afirmou na reunião do grupo, composto por 19 países da América Latina e Caribe, que "isso depende de nós e também de Cuba".
Cuba foi suspensa da Organização dos Estados Americanos (OEA) no início da década de 1960, depois do triunfo da revolução liderada pelo atual presidente da ilha caribenha, Fidel Castro, que em 1959 derrubou o ex-ditador Fulgencio Batista. A nação comunista tampouco integra outros foros de discussão política e de integração da América Latina, como o Grupo do Rio, e é o único país marginalizado das discussões para a criação da Área de Livre Comércio das Américas (Alca).
Os chanceleres dos Grupo do Rio, um mecanimo regional de diálogo e aproximação política, se reúnem em Brasília para discutir assuntos regionais até sexta-feira e preparar a cúpula que se realizará em novembro no Rio de Janeiro. Entre os temas que debaterão figuram "mecanismos financeiros inovadores, combate à pobreza, a situação do Haiti, o fortalecimento do multilateralismo e os efeitos da globalização na região", disse um assessor de impensa do Ministério das Relações Exteriores.
Na abertura da reunião, Amorim saudou seu colega venezuelano, Jesús Pérez, pelo "êxito democrático" do referendo realizado no domingo sobre a permanência do presidente Hugo Chávez no poder, que acabou sendo favorável ao governante. O Brasil estimulou no ano passado a formação do Grupo de Amigos da Venezuela ¿integrado também por Chile, México, Estados Unidos, Espanha e Portugal¿ para mediar o agudo conlito político entra a oposição venezuelana e Chávez.
O chanceler venezuelano disse hoje que o Grupo de Amigo deixou de ser necessário depois do referendo que ratificou a permanência de Chávez no poder até 2007.
O Grupo do Rio é formado por Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Equador, Guatemala, Honduras, México, Nicaragua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai, Venezuela e Guiana, como representante dos países da Comunidade do Caribe, Caricom.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/376015/visualizar/
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