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Repórter News - reporternews.com.br
Politica Brasil
Segunda - 16 de Agosto de 2004 às 08:44

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A Polícia Militar registrou dois assassinatos na madrugada de ontem. Um soldado da PM foi morto ao reagir a um assalto no bairro Goiabeira e um desempregado executado no bairro Altos da Serra.

O soldado Rave de Souza Diniz, de 30 anos, morreu por volta das 5h. A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) informou que a vítima bebia com amigos no Bar Chaplin, quando foi abordado por dois assaltantes.

Diniz reagiu à abordagem dos criminosos e levou um tiro no tórax. Ele foi socorrido no Hospital Jardim Cuiabá, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Os assaltantes levaram a pistola calibre 380 do soldado e mais R$ 350 do caixa do bar.

As investigações sobre o assassinato devem ser feitas por agentes da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos (Derrf) de Cuiabá, pois o crime foi resultado de um latrocínio (roubo seguido de morte)

Vingança

O cadáver do desempregado Élcio Gonçalves de Almeida, conhecido como “Bodinho”, foi localizado por volta das 7h de ontem, na rua Rondonópolis, no bairro Altos da Serra, em Cuiabá. O Ciosp informou que o corpo foi encontrado por moradores da região. A vítima levou um tiro de revólver na cabeça.

O delegado plantonista da DHPP, Vaíte Eugênio de Oliveira, afirmou que moradores ouviram um tiro por volta da 1h da manhã. “Ele era ex-presidiário, fazia dois anos no regime aberto, por atentado violento ao pudor. Ficou quatro anos preso. Ele teria sido morto por vingança. O tiro foi à queima-roupa”, disse.

O delegado frisou que uma amiga de Almeida contou ter cruzado com ele algum tempo antes da execução.

Na tarde de ontem a mãe da vítima, Maria Albertina de Almeida, disse que ele não morava com a família. “De vez em quando ele vinha aqui, mas não entrava. Ele nunca foi um menino violento, a não ser quando estava drogado. Ele estava em regime em aberto e estava indo no Fórum assinar os papéis todo mês”, relatou.

Sobre a acusação de atentado ao pudor que pesava contra o filho, Maria Albertina afirmou que apesar de estar cumprindo pena em regime semi-aberto nada foi provado. “Durante o tempo que ele fico preso não apareceu nenhuma testemunha para acusá-lo”, lembrou.




Fonte: Folha do Estado

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