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Governistas cobrarão do presidente da CPMI do Banestado o vazamento de documentos
A base aliada do governo no Senado vai cobrar, amanhã, do presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito do Banestado (CPMI), senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT), justificativas sobre o vazamento de quebras de
sigilos bancários de autoridades, especialmente do presidente do Banco Central, Henrique Meireles. A reunião da CPMI que investiga remessas ilegais de recursos ao exterior via contas CC-5 está marcada para às 13h.
“Ele (Antero Paes de Barros) tem responsabilidade direta pelos trabalhos e acho que a CPMI, no seu conjunto, vai ter que apurar o que está acontecendo e explicar aos senadores e demais parlamentares da Casa e ao país. Isso não contribui para a credibilidade desta CPMI e das demais, e muito menos para que o país possa investigar as fraudes, apurar e punir os responsáveis, preservando as instituições, a lei e o Estado de Direito”, afirmou o líder do Governo no Senado, Aloízio Mercadante (PT-SP).
Mercadante ressaltou que a fraude e a corrupção é que não podem ter sigilo, mas que o sigilo do cidadão é uma prerrogativa constitucional. “Os parlamentares têm o estatuto da imunidade e têm que ter a coragem de assumir as responsabilidades pelo que fazem”, disse o líder. A seu ver, esse tipo de acusação oculta, com dados que são da CPMI, feita sem os procedimentos e sem os cuidados necessários não poderiam estar acontecendo.
Mercadante lembrou que por lei o sigilo de um cidadão só pode ser quebrado caso a caso e com exposição de motivos fundamentada. “Não me parece que é isso que está acontecendo”, destacou o parlamentar governista.
Aloízio Mercadante afirmou que não ajuda “na credibilidade da instituição (Congresso Nacional)” ficar escolhendo alvos políticos em época da eleição.
Já o presidente da Comissão, Antero Paes de Barros (PSDB-MT), reafirmou hoje que não foi vazado nenhum documento pela CPMI. Lembrou que o autor dos requerimentos pedindo a quebra de sigilos bancários foi o relator, deputado José Mentor (PT-SP). No entanto, Antero Paes de Barros reconheceu que as informações da Veja on-line de que o presidente do Banco Central, Henrique Meireles, movimentou US$ 50 mil por meio de doleiros que estão sob investigação de lavagem de dinheiro estão no banco de dados da CPMI.
O presidente da CPMI lembrou que nunca houve qualquer convocação do presidente do Banco Central. “Se a oposição soubesse da existência destes disquetes já teria pedido sua convocação. Por isso, com certeza não tem a menor chance dos documentos terem vazado pela comissão”, afirmou.
O senador tucano confirmou que os documentos recolhidos pela comissão foram lacrados nos cofres da comissão mista.
Mas não é o que pensa a líder do PT no Senado, Ideli Salvati (PT-SC). Membro da CPMI, Ideli vai cobrar de Antero Paes de Barros, na reunião de amanhã, o vazamento das informações. “Morri de rir quando vi o Antero dizer que iria lacrar os documentos depois que vazou tudo. Para nós, membros da CPMI, ele não passa nada”, disse a senadora.
“Ele (Antero Paes de Barros) tem responsabilidade direta pelos trabalhos e acho que a CPMI, no seu conjunto, vai ter que apurar o que está acontecendo e explicar aos senadores e demais parlamentares da Casa e ao país. Isso não contribui para a credibilidade desta CPMI e das demais, e muito menos para que o país possa investigar as fraudes, apurar e punir os responsáveis, preservando as instituições, a lei e o Estado de Direito”, afirmou o líder do Governo no Senado, Aloízio Mercadante (PT-SP).
Mercadante ressaltou que a fraude e a corrupção é que não podem ter sigilo, mas que o sigilo do cidadão é uma prerrogativa constitucional. “Os parlamentares têm o estatuto da imunidade e têm que ter a coragem de assumir as responsabilidades pelo que fazem”, disse o líder. A seu ver, esse tipo de acusação oculta, com dados que são da CPMI, feita sem os procedimentos e sem os cuidados necessários não poderiam estar acontecendo.
Mercadante lembrou que por lei o sigilo de um cidadão só pode ser quebrado caso a caso e com exposição de motivos fundamentada. “Não me parece que é isso que está acontecendo”, destacou o parlamentar governista.
Aloízio Mercadante afirmou que não ajuda “na credibilidade da instituição (Congresso Nacional)” ficar escolhendo alvos políticos em época da eleição.
Já o presidente da Comissão, Antero Paes de Barros (PSDB-MT), reafirmou hoje que não foi vazado nenhum documento pela CPMI. Lembrou que o autor dos requerimentos pedindo a quebra de sigilos bancários foi o relator, deputado José Mentor (PT-SP). No entanto, Antero Paes de Barros reconheceu que as informações da Veja on-line de que o presidente do Banco Central, Henrique Meireles, movimentou US$ 50 mil por meio de doleiros que estão sob investigação de lavagem de dinheiro estão no banco de dados da CPMI.
O presidente da CPMI lembrou que nunca houve qualquer convocação do presidente do Banco Central. “Se a oposição soubesse da existência destes disquetes já teria pedido sua convocação. Por isso, com certeza não tem a menor chance dos documentos terem vazado pela comissão”, afirmou.
O senador tucano confirmou que os documentos recolhidos pela comissão foram lacrados nos cofres da comissão mista.
Mas não é o que pensa a líder do PT no Senado, Ideli Salvati (PT-SC). Membro da CPMI, Ideli vai cobrar de Antero Paes de Barros, na reunião de amanhã, o vazamento das informações. “Morri de rir quando vi o Antero dizer que iria lacrar os documentos depois que vazou tudo. Para nós, membros da CPMI, ele não passa nada”, disse a senadora.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/376816/visualizar/
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