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Índios de MT vão lançar grife
Representantes das nações indígenas bakairi e xavante, ambas localizadas próximo ao Município de Paranatinga (310 km ao norte de Cuiabá), estiveram reunidos nesta segunda-feira (09.08) com o superintendente de Políticas Indígenas de Mato Grosso, Idevar José Sardinha. O Grupo veio discutir a criação de uma marca indígena para vários produtos, como roupas, objetos artesanais, jóias, etc. "De início o projeto era criar apenas uma grife para produzirmos roupas com motivos indígenas, mas depois vimos que podíamos expandir o projeto, e, além da grife, resolvemos lançar uma marca para vários produtos", explica uma das idealizadoras do projeto, a estudante de Comunicação Social, Isabel Taukane, da etnia Bakairi. A marca será anunciada até o final do ano. Os índios estão estudando o nome que ela vai receber.
Segundo Sardinha, vários órgãos do Governo do Estado - como as Secretarias de Trabalho, Emprego e Cidadania e de Cultura (Setec) - vão trabalhar juntos na viabilização do projeto, mas já há interesse da iniciativa privada. "Produtores de algodão de Rondonópolis já se dispuseram a financiar o projeto", afirmou. Ele explicou que a Superintendência está promovendo discussões sobre o projeto com todas as nações indígenas de Mato Grosso. O objetivo é criar cooperativas, já que a renda obtida com a venda dos produtos será revertida, integralmente, aos próprios índios. As 38 etnias indígenas de Mato Grosso foram convidadas para participar, mas, de acordo com Sardinha, nem todas têm aptidão para o projeto. Mesmo assim, serão os próprios índios que decidirão se vão participar ou não.
COOPERATIVAS - Para produzir roupas, objetos de artes, jóias e outros produtos que levarão a marca indígena, os índios terão a oportunidade de fazer cursos de capacitação. "Vamos discutir com todos os interessados, queremos que as cooperativas sejam montadas dentro das aldeias para os índios produzirem e administrar o negócio", observa Idevar Sardinha.
Para isso, o Governo do Estado pretende oferecer cursos, por meio da Setec, de acordo com a aptidão de cada etnia. "Queremos descobrir talentos entre nós, como estilistas e artesãos, por exemplo", explicou Isabel Taukane. Ela lembrou ainda que os modelos/manequins para o primeiro desfile de moda que irá apresentar as novas roupas e produtos devem ser escolhidos nas aldeias, mas antes devem fazer um curso que os prepararão para a nova atividade.
Conforme Sardinha, a previsão é de que, até o final do ano, seja realizado o primeiro desfile de moda para apresentar a nova marca. "Esse projeto faz parte da política social do Governo do Estado destinada aos povos indígenas, que sempre busca alternativas para solucionar os problemas das aldeias. Desde o início do Governo, buscamos e implementamos projetos que visam criar alternativas de subsistência aos nossos índios", esclareceu Sardinha. O objetivo da Superintendência é que os produtos da nova marca sejam vendidos no Brasil e no exterior.
No Dia Internacional do Índio, o superintendente lembrou que Mato Grosso tem 11% de seu território destinados às reservas indígenas e, contando com as reservas ambientais, são 17% de todo o território. A população indígena do Estado se divide em 38 etnias, que somam cerca de 30 mil índios.
Segundo Sardinha, vários órgãos do Governo do Estado - como as Secretarias de Trabalho, Emprego e Cidadania e de Cultura (Setec) - vão trabalhar juntos na viabilização do projeto, mas já há interesse da iniciativa privada. "Produtores de algodão de Rondonópolis já se dispuseram a financiar o projeto", afirmou. Ele explicou que a Superintendência está promovendo discussões sobre o projeto com todas as nações indígenas de Mato Grosso. O objetivo é criar cooperativas, já que a renda obtida com a venda dos produtos será revertida, integralmente, aos próprios índios. As 38 etnias indígenas de Mato Grosso foram convidadas para participar, mas, de acordo com Sardinha, nem todas têm aptidão para o projeto. Mesmo assim, serão os próprios índios que decidirão se vão participar ou não.
COOPERATIVAS - Para produzir roupas, objetos de artes, jóias e outros produtos que levarão a marca indígena, os índios terão a oportunidade de fazer cursos de capacitação. "Vamos discutir com todos os interessados, queremos que as cooperativas sejam montadas dentro das aldeias para os índios produzirem e administrar o negócio", observa Idevar Sardinha.
Para isso, o Governo do Estado pretende oferecer cursos, por meio da Setec, de acordo com a aptidão de cada etnia. "Queremos descobrir talentos entre nós, como estilistas e artesãos, por exemplo", explicou Isabel Taukane. Ela lembrou ainda que os modelos/manequins para o primeiro desfile de moda que irá apresentar as novas roupas e produtos devem ser escolhidos nas aldeias, mas antes devem fazer um curso que os prepararão para a nova atividade.
Conforme Sardinha, a previsão é de que, até o final do ano, seja realizado o primeiro desfile de moda para apresentar a nova marca. "Esse projeto faz parte da política social do Governo do Estado destinada aos povos indígenas, que sempre busca alternativas para solucionar os problemas das aldeias. Desde o início do Governo, buscamos e implementamos projetos que visam criar alternativas de subsistência aos nossos índios", esclareceu Sardinha. O objetivo da Superintendência é que os produtos da nova marca sejam vendidos no Brasil e no exterior.
No Dia Internacional do Índio, o superintendente lembrou que Mato Grosso tem 11% de seu território destinados às reservas indígenas e, contando com as reservas ambientais, são 17% de todo o território. A população indígena do Estado se divide em 38 etnias, que somam cerca de 30 mil índios.
Fonte:
Secom-MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/376817/visualizar/
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