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Cidades/Geral
Domingo - 28 de Outubro de 2012 às 09:02
Por: Dhiego Maia

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Os corpos da professora Gisele Pereira dos Santos, de 34 anos, e do marido dela, o agente prisional Juliano Ferreira de Almeida, de 45 anos, serão enterrados às 09h (horário de Mato Grosso) deste domingo (28) no cemitério Parque Bom Jesus, em Cuiabá. Os corpos estão sendo velados em locais diferentes. O corpo de Gisele está em uma capela funerária do bairro CPA II e o corpo do agente prisional está na capela Jardins, localizada no Bairro Bandeirantes.

Segundo a Polícia Civil, a professora foi degolada pelo próprio marido com uma faca. O agente, depois de ter cometido o crime, desferiu contra si mesmo vários golpes de faca no pescoço e tórax. A professora morreu na hora e o suspeito chegou a ser socorrido com vida para o Pronto-Socorro da capital, mas não resistiu e morreu.

De acordo com o delegado plantonista da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que atendeu a ocorrência, João Bosco Ribeiro Barros, o agente prisional apresentava quadro agudo de depressão há três meses após a morte do pai.  “Ele era muito ligado ao pai e com a morte dele e a separação da esposa o quadro de depressão se agravou. A própria família da vítima está indignada com o fato porque, segundo eles, ele era uma pessoa muito boa e um excelente profissional”, destacou o delegado.

O casal estava separado há 15 dias. Segundo a Polícia Civil, neste sábado (27), após participar de uma reunião na escola onde trabalha, a professora voltou à casa da família para acender uma lâmpada, quando deparou com o marido dentro de casa. Houve discussão e o agente prisional, segundo a polícia, passou a desferir os golpes de faca.

Juliano, segundo informou o delegado, depois de ter matado a mulher, tentou se enforcar com uma corda, que se rompeu. Com a mesma faca utilizada para matar a mulher, o suspeito passou a desferir golpes em si mesmo. “Ele perfurou o próprio pescoço e desferiu três golpes de faca no tórax. Ele ficou agonizando até a chegada do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência)”, disse Barros.

O resgate foi acionado pelo irmão da professora que percebeu a demora dela em sair da residência.





Fonte: Do G1 MT

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