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Dilceu prepara emenda ao projeto do governo de MT
O deputado Dilceu Dal’Bosco (PFL), ao elogiar hoje (04), de manhã o envio do projeto de Zoneamento Sócio-Econômico-Ecológico (ZSEE) à Assembléia Legislativa, comentou das dificuldades que os produtores encontram em relação à exploração do solo em Mato Grosso e adiantou estar trabalhando em uma emenda à proposta do governo estadual que está tramitando na Casa.
Porém, como o projeto do governo não tem poderes para modificar a legislação federal, Dal’Bosco ressaltou estar na expectativa da aprovação de um projeto de lei de conversão, de autoria do deputado federal Moacir Micheleto (PMDB/PR), que transformará a Medida Provisória 2166 em lei, promovendo também algumas alterações em benefício do setor produtivo.
O projeto de Zoneamento Sócio-Econômico-Ecológico é um estudo desenvolvido nos últimos 10 anos pelo governo e que custou R$ 30 milhões. O mapeamento vai dizer o que pode ser feito e onde pode ser feito em Mato Grosso.
Mas a matéria ainda será discutida em audiências públicas nas regiões para verificar se o que foi levantado condiz com a realidade. A única frustração, principalmente para os representantes do agronegócio, é que o ZSEE não poderá ir contra o que diz a Medida Provisória 2166. A MP é que limita a exploração nas áreas de floresta amazônica em 20% e de cerrado em 65%.
Para o parlamentar, o Estado tem que ter autonomia sobre sua área, de acordo com a realidade de cada região.
“Claro que sempre amarrado à preservação de uma reserva mínima. Já existe consciência do produtor rural nesse sentido. Eu defendo o meio ambiente, mas o que não posso admitir é que uma árvore em pé tenha mais valor que um ser humano em pé. A lei está jogando quem trabalha para a ilegalidade”, argumentou.
Pelo projeto do deputado Micheleto, a área de preservação em florestas continuaria em 80%, mas só para as áreas que foram adquiridas depois de 28 de maio de 2000. Para as adquiridas antes desta data, a reserva obrigatória seria de 50%.
Nas áreas de cerrado a reserva mínima passaria de 35% para 20%. Segundo Dal’Bosco, isso resolveria os problemas de Mato Grosso, mas o Governo Federal está atravancando a votação do projeto. A União quer a aprovação do projeto Bioma Mata Atlântica e, de acordo com o deputado mato-grossense, os parlamentares de Brasília tentam negociar uma votação em troca da outra.
Um representante de Mato Grosso que tem trabalhado pela aprovação do projeto de Micheleto é o senador Jonas Pinheiro (PFL), que também é representante do agronegócio. “A expectativa pela aprovação do projeto é grande, principalmente no norte do Estado. Não adianta termos um zoneamento se continuar a MP 2166”, alertou Dilceu Dal’Dalbosco.
Emenda - Enquanto nada muda, Dal’Bosco trabalha em uma proposta de emenda ao ZSEE. Sua idéia é que a reserva obrigatória seja de 50% no Estado como um todo e não em cada município ou área. Além disso, nestes 50% já estariam incluídas todas as reservas indígenas; parques estaduais, federais e municipais; e Pantanal.
Pela proposta que ainda está sendo desenvolvida, em todos os municípios deverá haver uma reserva mínima de 20%. O deputado estuda também a criação de um fundo, composto por taxas cobradas do proprietário de terras que utilizem mais de 50% da sua área (sempre preservando o mínimo de 20%). Este fundo serviria para dar apoio aos municípios que não têm capacidade produtiva, auxiliando no desenvolvimento de outras atividades que possam lhe dar sustentação, como esporte, cultura, turismo, etc.
Porém, como o projeto do governo não tem poderes para modificar a legislação federal, Dal’Bosco ressaltou estar na expectativa da aprovação de um projeto de lei de conversão, de autoria do deputado federal Moacir Micheleto (PMDB/PR), que transformará a Medida Provisória 2166 em lei, promovendo também algumas alterações em benefício do setor produtivo.
O projeto de Zoneamento Sócio-Econômico-Ecológico é um estudo desenvolvido nos últimos 10 anos pelo governo e que custou R$ 30 milhões. O mapeamento vai dizer o que pode ser feito e onde pode ser feito em Mato Grosso.
Mas a matéria ainda será discutida em audiências públicas nas regiões para verificar se o que foi levantado condiz com a realidade. A única frustração, principalmente para os representantes do agronegócio, é que o ZSEE não poderá ir contra o que diz a Medida Provisória 2166. A MP é que limita a exploração nas áreas de floresta amazônica em 20% e de cerrado em 65%.
Para o parlamentar, o Estado tem que ter autonomia sobre sua área, de acordo com a realidade de cada região.
“Claro que sempre amarrado à preservação de uma reserva mínima. Já existe consciência do produtor rural nesse sentido. Eu defendo o meio ambiente, mas o que não posso admitir é que uma árvore em pé tenha mais valor que um ser humano em pé. A lei está jogando quem trabalha para a ilegalidade”, argumentou.
Pelo projeto do deputado Micheleto, a área de preservação em florestas continuaria em 80%, mas só para as áreas que foram adquiridas depois de 28 de maio de 2000. Para as adquiridas antes desta data, a reserva obrigatória seria de 50%.
Nas áreas de cerrado a reserva mínima passaria de 35% para 20%. Segundo Dal’Bosco, isso resolveria os problemas de Mato Grosso, mas o Governo Federal está atravancando a votação do projeto. A União quer a aprovação do projeto Bioma Mata Atlântica e, de acordo com o deputado mato-grossense, os parlamentares de Brasília tentam negociar uma votação em troca da outra.
Um representante de Mato Grosso que tem trabalhado pela aprovação do projeto de Micheleto é o senador Jonas Pinheiro (PFL), que também é representante do agronegócio. “A expectativa pela aprovação do projeto é grande, principalmente no norte do Estado. Não adianta termos um zoneamento se continuar a MP 2166”, alertou Dilceu Dal’Dalbosco.
Emenda - Enquanto nada muda, Dal’Bosco trabalha em uma proposta de emenda ao ZSEE. Sua idéia é que a reserva obrigatória seja de 50% no Estado como um todo e não em cada município ou área. Além disso, nestes 50% já estariam incluídas todas as reservas indígenas; parques estaduais, federais e municipais; e Pantanal.
Pela proposta que ainda está sendo desenvolvida, em todos os municípios deverá haver uma reserva mínima de 20%. O deputado estuda também a criação de um fundo, composto por taxas cobradas do proprietário de terras que utilizem mais de 50% da sua área (sempre preservando o mínimo de 20%). Este fundo serviria para dar apoio aos municípios que não têm capacidade produtiva, auxiliando no desenvolvimento de outras atividades que possam lhe dar sustentação, como esporte, cultura, turismo, etc.
Fonte:
Sec. de Imprensa / Assembléia Legislativa
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/377188/visualizar/
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