Blairo Maggi determina contenção de gastos

O governador Blairo Maggi pediu, na manhã desta terça-feira (03.08), o empenho de todos os servidores do Estado para conter despesas nas secretarias, autarquias e empresas públicas. A meta é atingir uma economia média de 20% a 30% em todas as Secretarias, fazendo a aplicação correta dos recursos públicos, assegurando à população serviços básicos de qualidade como saúde, educação e infra-estrutura, além de promover a inclusão social.

"Todos nós temos que nos segurar nos gastos. Isso é possível com comprometimento", afirmou Blairo Maggi, em reunião com secretários-adjuntos, superintendentes e coordenadores financeiros, ocorrida no auditório da Secretaria de Estado de Infra-Estrutura (Sinfra).

A contenção de despesas anunciada faz parte do plano de Governo que está investindo os recursos arrecadados na prestação de serviços essenciais à população. "Vamos precisar do comprometimento de todos que devem estar comprometidos com o Governo, que tem uma a ser cumprida", disse o governador, recomendado a redução de gastos com base na projeção de um déficit de R$ 285 milhões em 2004 nas contas do Estado com despesas. "Queremos o empenho de todos para reduzir isso", pediu ele.

Em 2003, informou o governador, o Estado obteve uma economia de 23% nas despesas em relação a 2002. Este ano, o Estado já conseguiu uma economia de 42% nas compras por meio da modalidade pregão. "Aqueles que estão no Governo devem estar comprometidos com as metas e causas do Governo. Sem comprometimento não vamos chegar a lugar nenhum", argumentou.

Além de melhorar a receita com a arrecadação, disse o governador, todas as Secretarias terão que reenquadrar suas despesas. Para tanto, recomendou, a redução dos gastos deve ocorrer no consumo de combustível, diárias, passagens aéreas e até mesmo em cursos para servidores, sugeriu o titular da Sinfra, Luiz Antônio Pagot.

Maggi reiterou que cabe ao Estado prestar serviços de qualidade à população. E essa é uma das metas do Governo. No entanto, os recursos devem ser aplicados corretamente para "quem paga os impostos". "Nós queremos ser eficientes, transparentes, honestos e ousados nas nossas propostas", assinalou.