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Politica Brasil
Sexta - 23 de Julho de 2004 às 14:53
Por: Lygia Lima

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O futuro prefeito de Rondonópolis, além de administrar um dos mais prósperos municípios do Estado, também terá a missão de quitar pelo menos uma parte da dívida de R$ 64 milhões, que precisa ser paga nos próximos 15 anos.

Esse montante se refere à dívida fundada que o município adquiriu junto ao tesouro nacional e bancos. Parte dessa dívida, R$ 24 milhões, foi assumida nos últimos quatro anos e ainda não começou a ser paga. O restante, como a do INSS, existente em decorrência de multas aplicadas, e outras oriundas de operações de crédito, foi firmada ainda na administração Carlos Bezerra, no período de 92-94.

O secretário de Planejamento da Prefeitura, Valdecir Feltrin, afirma que essa dívida não atrapalha o andamento da gestão municipal porque as parcelas já vêm sendo descontadas dos repasses do Fundo de Participação do Município (FPM) e os valores não podem ser considerados altos.

As dívidas contraídas durante a gestão do prefeito Percival Muniz somam R$ 24 milhões, sendo R$ 21 milhões de empréstimo contraído junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) cujas parcelas ainda não começaram a vencer porque o contrato foi assinado neste ano e o dinheiro está em fase de liberação. Os outros R$ 2,7 milhões fazem parte do Programa de Modernização de Arrecadação Tributária (PMAT) e foram utilizados em treinamento de pessoal e aquisição de equipamentos de informática que possam contribuir com o aumento da arrecadação municipal.

Quanto à dívida flutuante – aquela que precisa ser paga dentro do ano vigente – o secretário municipal disse não saber informar ao certo o montante, mas assegura que todos os compromissos que forem assumidos pela administração serão zerados até o final deste ano. “Vamos entregar a prefeitura com zero de dívidas junto aos fornecedores e funcionários”, adianta Feltrin.

Segundo o secretário, para cumprir essa meta, o município está colocando o “pé no freio” para conseguir pagar todos os compromissos já assumidos. Neste ano, a administração municipal entrou o ano com R$ 4,6 milhões de restos a pagar, mas segundo o secretário, havia em caixa metade desse valor, ou seja, R$ 2,3 milhões. “Esses restos se referiam basicamente à folha de dezembro, que foi paga em janeiro. Os demais compromissos são dívidas com fornecedores, de valores considerados pequenos e que serão pagos”, finalizou.




Fonte: Diário de Cuiabá

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