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Butantã lançará soro antiofídico em pó em 2005
Produto está sendo testado em recrutas e tem maior prazo de validade. Também dispensa refrigeração
São Paulo - O Instituto Butantã vai anunciar na segunda-feira, na 6.ª Jornada de Doenças Tropicais do Baixo Amazonas, o primeiro soro antiofídico liofilizado (em pó) do Brasil. O produto está em fase de pesquisa desde 2001 com recrutas das Forças Armadas e será lançado em 2005.
"Faltam poucas semanas para o final dos testes", afirma Hisako Gondo, diretora de produção de soros do Butantã. Depois disso, ele será encaminhado para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Validade e temperatura
Há duas vantagens do soro em pó em relação ao líquido. O tempo de validade é um deles. Enquanto o soro líquido tem duração máxima de dois anos, o em pó dura no mínimo cinco anos.
Mas a maior qualidade parece ser o fato de que ele não precisa ser refrigerado. "Em viagens, o pó pode ser levado a lugares onde não existe luz elétrica, como matas", diz Hisako.
Diluído em água
Antes de ser injetado no organismo, o soro em pó deve ser diluído em água destilada. A água virá com o kit montado pelo Butantã. O usuário deverá ter apenas a seringa. Ainda não há previsão da quantidade exata de fabricação.
Ele será distribuído gratuitamente para todas as secretarias estaduais e municipais de Saúde. A Organização Mundial da Saúde (OMS) já havia recomendado aos países tropicais que adotassem esse tipo de soro. Por enquanto, só a Europa desenvolveu o produto.
São Paulo - O Instituto Butantã vai anunciar na segunda-feira, na 6.ª Jornada de Doenças Tropicais do Baixo Amazonas, o primeiro soro antiofídico liofilizado (em pó) do Brasil. O produto está em fase de pesquisa desde 2001 com recrutas das Forças Armadas e será lançado em 2005.
"Faltam poucas semanas para o final dos testes", afirma Hisako Gondo, diretora de produção de soros do Butantã. Depois disso, ele será encaminhado para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Validade e temperatura
Há duas vantagens do soro em pó em relação ao líquido. O tempo de validade é um deles. Enquanto o soro líquido tem duração máxima de dois anos, o em pó dura no mínimo cinco anos.
Mas a maior qualidade parece ser o fato de que ele não precisa ser refrigerado. "Em viagens, o pó pode ser levado a lugares onde não existe luz elétrica, como matas", diz Hisako.
Diluído em água
Antes de ser injetado no organismo, o soro em pó deve ser diluído em água destilada. A água virá com o kit montado pelo Butantã. O usuário deverá ter apenas a seringa. Ainda não há previsão da quantidade exata de fabricação.
Ele será distribuído gratuitamente para todas as secretarias estaduais e municipais de Saúde. A Organização Mundial da Saúde (OMS) já havia recomendado aos países tropicais que adotassem esse tipo de soro. Por enquanto, só a Europa desenvolveu o produto.
Fonte:
Estadão.com
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/377631/visualizar/
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