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Politica Brasil
Quinta - 22 de Julho de 2004 às 12:09

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O secretário de Finanças de Cuiabá, Vivaldo Lopes, voltou a reafirmar ontem que R$ 179.788.405 do total de R$ 299.634.374 da dívida fundada do município, consolidada em 2003, são referentes a débitos de gestões anteriores. "O senador sabe os empréstimos que o PSDB fez com os bancos Santos, Safra e Bamerindus e que a dívida não estava contabilizada. Estava, sim, camuflada, debaixo dos tapetes", ressaltou, ao responder as críticas feitas pelo senador Antero Paes de Barros.

Aproveitando a lei federal que proporcionou a renegociação das dívidas do município por 30 anos, essa dívida teve que ser contabilizada. "O senador usou de má-fé ou desconhece o assunto em querer responsabilizar essa administração pelo endividamento do município", enfatizou.

Vivaldo Lopes disse ainda que a atual gestão "não pode e nem será responsabilizada pela dívida, pois ela vem de outras gestões e não foi contraída na gestão Roberto França", declarou.

Além dessas dívidas com os bancos, quando o prefeito assumiu o comando do Alencastro, a Prefeitura não pagava as contribuições ao INSS há mais de 10 anos, além dos débitos com a Cemat, Petrobrás e outras dívidas com instituições públicas e privadas. "O que Roberto França fez foi renegociar as dívidas dos outros prefeitos", assegurou Lopes.

Em relação ao aumento de servidores, Lopes observou que a ampliação dos quadros funcionais ocorreu em razão da ampliação dos serviços públicos na administração Roberto França, especialmente em benefício da população mais carente Ele citou que, só na área social, houve a implantação da Casa da Retaguarda, Albergue Municipal, Casa de Amparo, Centro de Convivência para Idosos, Centros de Múltiplo Uso, Centros Integrados, além do aumento de oito para 35 creches.

"São obras que a gestão do PSDB não teve a competência de realizar em prol da população", enfatizou. Na Educação, houve o aumento de alunos matriculados na rede municipal de 27 mil em 1997 para mais de 57 mil em 2004. Foi necessário, então, a contratação de mais de mil servidores, sendo mais de 900 professores, para atender esse crescimento", explicou.

Na Saúde, novos centros foram construídos, além das sedes do Programa Saúde de Família e seis novos centros odontológicos nos bolsões de pobreza do município. "Antes, na gestão do PSDB, só tinha um centro odontológico na Policlínica do Verdão, que só se extraía dente. Hoje são sete e vão chegar a dez até o final desta gestão, as quais, além de extração, também vão tratar de cárie, fazer tratamento de canal, além à noite para atender, gratuitamente, os trabalhadores que trabalham durante o dia", explicou.

Somente com a ampliação dos centros odontológicos, foi preciso contratar 100 dentistas. E, ao contrário do afirmou o senador Antero Paes de Barros, não houve empreguismo e sim realização de concurso público na Educação e nas Secretarias de Saúde e Ação Social para preenchimento dos quadros, visando atender a nova demanda. Em verdade, alguns servidores ainda estão em caráter temporário na Prefeitura de Cuiabá, foram contratados para essas três áreas para ocupar o lugar dos concursados que não atenderam à convocação para trabalhar nas novas unidades.

Para Lopes, o fato de o senador querer retornar ao mesmo número de servidores ao início da gestão Roberto França, leva a se deduzir que ele não quer a continuidade desses serviços essenciais a população

mais carente. "Voltar oito anos e ter 7 mil servidores, dá a entender que o PSDB é contra todos esses programas que foram implantados beneficiam os moradores mais humildes da periferia", enfatizou Lopes.

"Pelo jeito, eles querem acabar com o atendimento social a população carente", avaliou. Todavia, segundo Vivaldo, não há mais espaço para o retrocesso. "As comunidade atendidas sabem da importância dessas obras e dos benefícios que elas representam no aumento da qualidade de vida de cada um e não vai querer voltar ao passado, onde não se desfrutavam desses programas e desses atendimentos dignos", conclui Lopes.




Fonte: Diário de Cuiabá

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