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Intercâmbio entre MT e Alemanha é discutido
A discussão sobre as condições de continuidade do projeto Programa Ecologia do Gran Pantanal - desenvolvido por pesquisadores da UFMT - no Studies on Human Impact on Forests and Floodplains in the Tropics (Shift), da Alemanha, foi o motivo da reunião ocorrida nesta terça-feira (20.07), às 17h, na reitoria da UFMT, entre a secretária de Estado de Ciência e Tecnologia, Flávia Nogueira, o reitor da UFMT, Paulo Speller e o conselheiro para assuntos científicos e Meio Ambiente do Governo da Alemanha, Achim Zickler. Também participaram o assessor de projetos e professor da UFRJ, Stephan Hollensteiner e o cônsul da Alemanha Eike Kramm.
O projeto Gran Pantanal foi incluído SHIFT em 1990, seguindo até 1996 e sendo renovado entre os períodos de 1997 e 2001. Entre os projetos incluídos nele está o Centro de Pesquisas do Pantanal, aprovado recentemente para financiamento para receber recurso da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos).
A dedicação e o trabalho contínuo dos professores do programa no Estado foi reiterada pela secretária Flávia Nogueira, que, assim como Paulo Speller, reafirmaram a disposição de dar continuidade à parceria.
O Shift lançará um edital de chamamento de projetos em meados de 2005. Mas a comissão alemã sugeriu a realização de contatos anteriores com entidades como universidades e institutos de pesquisa alemães que estejam interessados em realizar esse intercâmbio. A visita coincidirá com a estadia da secretária na Alemanha entre os dias 24 de julho e 6 de agosto.
O Shift é um programa de parceria entre Brasil e Alemanha de pesquisa aplicada voltada aos ecossistemas tropicais. O programa reúne a pesquisa ambiental do Ministério da Educação e Pesquisa (Bundesministerium für Bildung und Forschung - BMBF) e do Conselho de Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Ministério de Ciência e Tecnologia (CNPq/MCT).
A secretária Flávia Nogueira lembrou que o intercâmbio permitiu à UFMT formar professores em nível de mestrado e ter condições de, à partir daí, montar o programa de pós-graduação na área de Ecologia, cujas linhas de pesquisa estão voltadas quase que exclusivamente ao conhecimento do Pantanal. A necessidade de um curso de doutorado na área (atualmente Mato Grosso não possui nenhum curso de Doutorado) também foi outro ponto destacado na fala da secretária, que reiterou o interesse da continuidade e do aprofundamento da parceria com a Alemanha. “Estamos lutando e conseguindo implantar nossos cursos”, disse Flávia, lembrando que o curso de Ecologia possui atualmente 14 doutores e que, somando-se os alunos de Mestrado, chegar-se-ia a um total de cem.
“Estamos em uma savana inundável como não há em nenhuma parte do mundo. É raro se produzir conhecimento sobre isso. Essa realidade facilita para que sejamos colocados entre os maiores países em termos de pesquisa e não queremos perder isso”, disse Speller.
Devido à existência de um contato entre os países, haveria, segundo o grupo, mais facilidade em conseguir atividades de intercâmbio como bolsas de estudo, trocas entre instituições e outras atividades comuns.
O conselheiro Zickler recomendou à secretária que faça uma visita à cidade de Bonn, na Alemanha, onde ele indicará órgãos e universidades interessados em fazer esse tipo de intercâmbio.
ENGENHARIA – Um exemplo de atividade que poderia advir do intercâmbio entre Brasil e Alemanha seria a implantação dos cursos de Engenharia Mecânica que a UFMT pretende implantar em Rondonópolis, mencionados pelo reitor. Com a parceria, os cursos poderiam receber professores alemães e vice-versa, e também de alunos. A parceria poderia ser estendida também aos cursos de profissionalizantes oferecidos pelo Centro Estadual de Educação Profissional (Ceprotec) de Rondonópolis. “A idéia é trazer novos pesquisadores, jovens”, enfatizou Zickler.
Antes do lançamento do edital o Shift está definindo as áreas prioritárias para pesquisa. “Nossa expectativa é que o conhecimento produzido possa ser utilizado para resolver os problemas enfrentados aqui no Brasil”, enfatizou Zickler.
O projeto Gran Pantanal foi incluído SHIFT em 1990, seguindo até 1996 e sendo renovado entre os períodos de 1997 e 2001. Entre os projetos incluídos nele está o Centro de Pesquisas do Pantanal, aprovado recentemente para financiamento para receber recurso da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos).
A dedicação e o trabalho contínuo dos professores do programa no Estado foi reiterada pela secretária Flávia Nogueira, que, assim como Paulo Speller, reafirmaram a disposição de dar continuidade à parceria.
O Shift lançará um edital de chamamento de projetos em meados de 2005. Mas a comissão alemã sugeriu a realização de contatos anteriores com entidades como universidades e institutos de pesquisa alemães que estejam interessados em realizar esse intercâmbio. A visita coincidirá com a estadia da secretária na Alemanha entre os dias 24 de julho e 6 de agosto.
O Shift é um programa de parceria entre Brasil e Alemanha de pesquisa aplicada voltada aos ecossistemas tropicais. O programa reúne a pesquisa ambiental do Ministério da Educação e Pesquisa (Bundesministerium für Bildung und Forschung - BMBF) e do Conselho de Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Ministério de Ciência e Tecnologia (CNPq/MCT).
A secretária Flávia Nogueira lembrou que o intercâmbio permitiu à UFMT formar professores em nível de mestrado e ter condições de, à partir daí, montar o programa de pós-graduação na área de Ecologia, cujas linhas de pesquisa estão voltadas quase que exclusivamente ao conhecimento do Pantanal. A necessidade de um curso de doutorado na área (atualmente Mato Grosso não possui nenhum curso de Doutorado) também foi outro ponto destacado na fala da secretária, que reiterou o interesse da continuidade e do aprofundamento da parceria com a Alemanha. “Estamos lutando e conseguindo implantar nossos cursos”, disse Flávia, lembrando que o curso de Ecologia possui atualmente 14 doutores e que, somando-se os alunos de Mestrado, chegar-se-ia a um total de cem.
“Estamos em uma savana inundável como não há em nenhuma parte do mundo. É raro se produzir conhecimento sobre isso. Essa realidade facilita para que sejamos colocados entre os maiores países em termos de pesquisa e não queremos perder isso”, disse Speller.
Devido à existência de um contato entre os países, haveria, segundo o grupo, mais facilidade em conseguir atividades de intercâmbio como bolsas de estudo, trocas entre instituições e outras atividades comuns.
O conselheiro Zickler recomendou à secretária que faça uma visita à cidade de Bonn, na Alemanha, onde ele indicará órgãos e universidades interessados em fazer esse tipo de intercâmbio.
ENGENHARIA – Um exemplo de atividade que poderia advir do intercâmbio entre Brasil e Alemanha seria a implantação dos cursos de Engenharia Mecânica que a UFMT pretende implantar em Rondonópolis, mencionados pelo reitor. Com a parceria, os cursos poderiam receber professores alemães e vice-versa, e também de alunos. A parceria poderia ser estendida também aos cursos de profissionalizantes oferecidos pelo Centro Estadual de Educação Profissional (Ceprotec) de Rondonópolis. “A idéia é trazer novos pesquisadores, jovens”, enfatizou Zickler.
Antes do lançamento do edital o Shift está definindo as áreas prioritárias para pesquisa. “Nossa expectativa é que o conhecimento produzido possa ser utilizado para resolver os problemas enfrentados aqui no Brasil”, enfatizou Zickler.
Fonte:
Secom - MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/377914/visualizar/
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