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Governo poderá firmar convênio para construção de casas para mototaxistas
A Associação dos Mototaxistas de Rondonópolis completou um ano de existência no último dia 20 de julho e para comemorar a data a diretoria da entidade está planejando uma série de empreendimentos em benefício dos associados. Um deles é a construção de um conjunto habitacional para os associados que somam hoje 840 profissionais cadastrados.
Com o objetivo de pedir o apoio do Governo do Estado, o presidente da entidade, Mário Sérgio Gonçalves, acompanhado de diretores e do assessor jurídico Juary Miranda de Moraes, participaram na manhã desta quarta-feira (21.07) de uma audiência com o governador Blairo Maggi, no Palácio Paiaguás.
A atividade dos mototaxistas gera mensalmente recursos de R$ 1,5 milhão, dinheiro que é investido em Rondonópolis (210 km ao Sul de Cuiabá) e outros municípios da região, além de proporcionar no município dois mil empregos indiretos em oficinas, lojas de autopeças e borracharias. Para a construção do conjunto residencial, a intenção assinar um acordo com a Caixa Econômica Federal num dos programas em vigor, tais como o Casa Fácil, Associativismo ou PAR (Programa de Arrendamento Residencial). Vários conjuntos já foram entregues no Estado e estão em construção por meio do PAR, onde o Estado participa como parceira da Caixa garantindo obras de infra-estrutura. As prestações mensais variam entre R$ 130 e R$ 180. As prefeituras municipais também apóiam os programas geralmente doando as áreas onde são levantadas as casas.
“Vamos encaminhar essa reivindicação ao secretário de Infra-Estrutura, Luiz Antonio Pagot para que ele estabeleça contatos com a Caixa”, disse o governador Blairo Maggi. A categoria também pleiteou uma linha de financiamento para a aquisição de motocicletas. De acordo com a lei municipal (criada em 1999) que regulamenta a atividade dos mototaxistas em Rondonópolis, a idade da frota não pode ser superior a cinco anos. De acordo com o governador Blairo Maggi, o assunto será estudado e uma possibilidade é financiar a aquisição da moto – com valor estimado em R$ 5,6 mil – por meio da Agência de Fomento de Mato Grosso. “Os associados já utilizaram anteriormente uma linha de financiamento do Proger [Programa de Geração de Renda do Banco do Brasil] e não houve nenhum problema para a quitação da dívida”, afirmou o assessor jurídico, Juary Miranda de Moraes.
Boa parte dos 840 associados em Rondonópolis não é dona das motos, que são alugadas. Isso diminui o lucro dos profissionais, que faturam entre R$ 30 e R$ 60 por dia.
Atualmente os diretores da MT Fomento estão recebendo treinamento de profissionais ligados ao Banco Central e a previsão é que em setembro já esteja funcionando. Segundo o diretor-presidente da MT Fomento, Éder de Moraes Dias, nesse momento também estão sendo estruturados os capitais que lastrearam as atividades da agência. “Estamos definindo quais os fundos que virão para a agência e também os setores de atuação. O financiamento dos mototaxistas se encaixa na linha defendida pelo governador Blairo Maggi que é a de incentivar as atividades que gerem emprego e renda”, disse Éder Dias.
Em Mato Grosso, além de Rondonópolis, existem leis municipais que regulamentam a atividade do moto-taxista ainda em Barra do Garças, Primavera do Leste e Poxoréo. Em Cuiabá e Várzea Grande a estimativa é que existam em torno de 1,2 mil mototaxistas, mas ainda não existe uma lei municipal que discipline a atividade. Segundo o presidente da associação de Rondonópolis, Mário Sérgio Gonçalves, a organização da categoria também aumenta o nível de conscientização dos profissionais. Nos últimos anos o número de acidentes em Rondonópolis vem caindo. Embora o município tenha proporcionalmente o maior número de motos no País, dos acidentes registrados em 2003 apenas 10 envolveram os mototaxistas.
A categoria rondonopolitana espera se fortalecer ainda mais a partir da construção de uma sede da entidade – cujo terreno já foi doado pela prefeitura e de uma Cooperativa de Serviços que está sendo criada. A contribuição mensal de cada associada à associação é de R$ 14 referente ao pagamento do seguro/plano saúde e de mais $ 5, valor este que não é obrigatório. Mas é justamente da contribuição de R$ 5 que provém a ajuda para os associados que por ventura sofrerem um acidente. Após os 30 dias, período em que o afastamento é bancado pela Previdência, a associação contribui para com a família do associado com uma cesta básica, além de outros benefícios.
Com o objetivo de pedir o apoio do Governo do Estado, o presidente da entidade, Mário Sérgio Gonçalves, acompanhado de diretores e do assessor jurídico Juary Miranda de Moraes, participaram na manhã desta quarta-feira (21.07) de uma audiência com o governador Blairo Maggi, no Palácio Paiaguás.
A atividade dos mototaxistas gera mensalmente recursos de R$ 1,5 milhão, dinheiro que é investido em Rondonópolis (210 km ao Sul de Cuiabá) e outros municípios da região, além de proporcionar no município dois mil empregos indiretos em oficinas, lojas de autopeças e borracharias. Para a construção do conjunto residencial, a intenção assinar um acordo com a Caixa Econômica Federal num dos programas em vigor, tais como o Casa Fácil, Associativismo ou PAR (Programa de Arrendamento Residencial). Vários conjuntos já foram entregues no Estado e estão em construção por meio do PAR, onde o Estado participa como parceira da Caixa garantindo obras de infra-estrutura. As prestações mensais variam entre R$ 130 e R$ 180. As prefeituras municipais também apóiam os programas geralmente doando as áreas onde são levantadas as casas.
“Vamos encaminhar essa reivindicação ao secretário de Infra-Estrutura, Luiz Antonio Pagot para que ele estabeleça contatos com a Caixa”, disse o governador Blairo Maggi. A categoria também pleiteou uma linha de financiamento para a aquisição de motocicletas. De acordo com a lei municipal (criada em 1999) que regulamenta a atividade dos mototaxistas em Rondonópolis, a idade da frota não pode ser superior a cinco anos. De acordo com o governador Blairo Maggi, o assunto será estudado e uma possibilidade é financiar a aquisição da moto – com valor estimado em R$ 5,6 mil – por meio da Agência de Fomento de Mato Grosso. “Os associados já utilizaram anteriormente uma linha de financiamento do Proger [Programa de Geração de Renda do Banco do Brasil] e não houve nenhum problema para a quitação da dívida”, afirmou o assessor jurídico, Juary Miranda de Moraes.
Boa parte dos 840 associados em Rondonópolis não é dona das motos, que são alugadas. Isso diminui o lucro dos profissionais, que faturam entre R$ 30 e R$ 60 por dia.
Atualmente os diretores da MT Fomento estão recebendo treinamento de profissionais ligados ao Banco Central e a previsão é que em setembro já esteja funcionando. Segundo o diretor-presidente da MT Fomento, Éder de Moraes Dias, nesse momento também estão sendo estruturados os capitais que lastrearam as atividades da agência. “Estamos definindo quais os fundos que virão para a agência e também os setores de atuação. O financiamento dos mototaxistas se encaixa na linha defendida pelo governador Blairo Maggi que é a de incentivar as atividades que gerem emprego e renda”, disse Éder Dias.
Em Mato Grosso, além de Rondonópolis, existem leis municipais que regulamentam a atividade do moto-taxista ainda em Barra do Garças, Primavera do Leste e Poxoréo. Em Cuiabá e Várzea Grande a estimativa é que existam em torno de 1,2 mil mototaxistas, mas ainda não existe uma lei municipal que discipline a atividade. Segundo o presidente da associação de Rondonópolis, Mário Sérgio Gonçalves, a organização da categoria também aumenta o nível de conscientização dos profissionais. Nos últimos anos o número de acidentes em Rondonópolis vem caindo. Embora o município tenha proporcionalmente o maior número de motos no País, dos acidentes registrados em 2003 apenas 10 envolveram os mototaxistas.
A categoria rondonopolitana espera se fortalecer ainda mais a partir da construção de uma sede da entidade – cujo terreno já foi doado pela prefeitura e de uma Cooperativa de Serviços que está sendo criada. A contribuição mensal de cada associada à associação é de R$ 14 referente ao pagamento do seguro/plano saúde e de mais $ 5, valor este que não é obrigatório. Mas é justamente da contribuição de R$ 5 que provém a ajuda para os associados que por ventura sofrerem um acidente. Após os 30 dias, período em que o afastamento é bancado pela Previdência, a associação contribui para com a família do associado com uma cesta básica, além de outros benefícios.
Fonte:
Secom - MT
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/377928/visualizar/
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