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Cientistas detectam no Brasil as maiores gotas de chuva do mundo
As gotas gigantes, também encontradas nas Ilhas Marshall (Pacífico), medem de cinco a dez vezes o tamanho de uma gota comum, que tem entre 1 mm e 2 mm. Elas foram observadas no ar por especialistas atmosféricos estudando as nuvens.
Um relatório de cientistas americanos na publicação Geophysical Research Letters diz que queimadas na Amazônia podem ter influenciado na formação das nuvens avistadas sobre o Brasil.
"São as maiores gotas que eu já observei em 30 anos de vôo", disse Peter Hobbs, co-autor do relatório.
Hobbs e seu colega Arthur Rangno, da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, acreditam que algumas das gotas gigantes poderiam chegar ao solo.
Ambientes opostos
A maior gota que já tinha sido registrada anteriormente possuía 8 mm, avistada no Havai, em 1986.
As registradas no Brasil e no Pacífico têm 8,8 mm de diâmetro e largura de 1 cm.
Imagens das gotas foram tiradas de um avião de pesquisa sobrevoou queimadas na Amazônia e as Ilhas Marshall, um pequeno arquipélago no meio do Oceano Pacífico.
Os autores acreditam que, no Brasil, as gotas foram formadas pela condensação de partículas gigantes de fumaça, que teria sido originada pelas queimadas.
Esse não é o caso das Ilhas Marshall, onde o ambiente é bastante limpo.
Os cientistas acreditam que lá as gotas tenham crescido ao se chocarem umas com as outras no interior de nuvens com altas concentrações de água em estado líquido.
Antes da nova descoberta, pensava-se que, pelo menos na prática, as gotas se partiriam antes de atingir esse tamanho.
"É incrível que em dois ambientes diferentes, ambos tropicais, mas um extemamente poluído e outro muito limpo, nós observamos gotas que devem ser resultado de várias colisões sem se partirem", escrevem os cientistas no relatório.
Um relatório de cientistas americanos na publicação Geophysical Research Letters diz que queimadas na Amazônia podem ter influenciado na formação das nuvens avistadas sobre o Brasil.
"São as maiores gotas que eu já observei em 30 anos de vôo", disse Peter Hobbs, co-autor do relatório.
Hobbs e seu colega Arthur Rangno, da Universidade de Washington, nos Estados Unidos, acreditam que algumas das gotas gigantes poderiam chegar ao solo.
Ambientes opostos
A maior gota que já tinha sido registrada anteriormente possuía 8 mm, avistada no Havai, em 1986.
As registradas no Brasil e no Pacífico têm 8,8 mm de diâmetro e largura de 1 cm.
Imagens das gotas foram tiradas de um avião de pesquisa sobrevoou queimadas na Amazônia e as Ilhas Marshall, um pequeno arquipélago no meio do Oceano Pacífico.
Os autores acreditam que, no Brasil, as gotas foram formadas pela condensação de partículas gigantes de fumaça, que teria sido originada pelas queimadas.
Esse não é o caso das Ilhas Marshall, onde o ambiente é bastante limpo.
Os cientistas acreditam que lá as gotas tenham crescido ao se chocarem umas com as outras no interior de nuvens com altas concentrações de água em estado líquido.
Antes da nova descoberta, pensava-se que, pelo menos na prática, as gotas se partiriam antes de atingir esse tamanho.
"É incrível que em dois ambientes diferentes, ambos tropicais, mas um extemamente poluído e outro muito limpo, nós observamos gotas que devem ser resultado de várias colisões sem se partirem", escrevem os cientistas no relatório.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/378061/visualizar/
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