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Politica Brasil
Segunda - 12 de Julho de 2004 às 09:26
Por: Sérgio Roberto

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No próximo dia 03 de outubro o eleitor de Tangará da Serra votará no sétimo pleito para escolher o administrador do município. De 1976, ano de emancipação político-administrativa de Tangará, até o ano de 2000, o eleitorado local votou em 26 candidaturas diferentes. Agora, em 2004, outros cinco candidatos estarão à disposição dos votantes tangaraenses.

Em 1976, em plena ditadura militar, Thaís Barbosa foi eleita pela Aliança Renovadora Nacional – ARENA – ao lado de Pedro Alberto Tayano. Naquela disputa, Thaís venceu o também arenista Hélio Tavares. Foi o ano em que o município teve o menor número de postulantes à prefeitura.

Se 1976 figurou como o ano de menor número de candidatos numa eleição majoritária, o pleito seguinte, em 1982, registrou o maior número de opções ao eleitorado local, com sete candidaturas. Antônio Porfírio de Brito, que teve como companheiro de chapa Édio Lima, venceu as eleições pelo PMDB. Os outros concorrentes foram Ari Torres e Saturnino Masson, ambos em sub-legendas pelo PMDB; e Getúlio Soares, pelo extinto PDS. Ilto Ferreira Coutinho, Aparecido Ludigério Gonçalves e Zé Borginha completaram o quadro de candidaturas.

Vale lembrar que os dois primeiros mandatos, de Thaís Barbosa (1977 – 1982) e Antônio Porfírio de Brito (1983-1988) foram de seis anos por determinação do regime militar.

Em 1988, já com o Brasil em plena democracia, Tangará da Serra contou com cinco candidaturas ao Palácio Tangará. Manoel Ferreira de Andrade, à época no PL, elegeu-se prefeito municipal com um vice do PFL, Saturnino Masson. Os principais adversários da chapa vencedora foram Thaís Barbosa e Wilson Galli, respectivamente do PMDB e do PTB. Também figuraram como candidatos, naquela disputa, Martinho Rosela e Amauri Paulo Cervo.

Quatro anos depois, em 1992, o pefelista Saturnino Masson, que tinha como vice o empresário Antônio Tuim de Almeida, venceu a corrida sucessória municipal. Antônio Porfírio de Brito, que era do PTB e tinha como vice Valdemar de Brito, compôs a segunda chapa mais votada. Thaís Barbosa, então no PMDB, ficou em terceiro lugar. O popular Zé Nó liderou a quarta candidatura.

As eleições municipais de 1996 foram uma das mais acirradas da história política de Tangará da Serra. Vindo de um mandato de deputado estadual, Jaime Muraro, foi lançado pelo PFL tendo como vice Fábio Martins Junqueira. Também disputaram as eleições a chapa Thaís Barbosa/Valdemar de Brito, do PTB, e Manoel Ferreira de Andrade/Antônio Favetti, do PDT. Arquimedes e Nirmo Brignoni concorreram pelo PPB. Pelo PSB, João Roberto Mazotti chegou a registrar candidatura, mas acabou abandonando a disputa. O pefelista Jaime Muraro, com pequena margem (267 votos), venceu Thaís Barbosa e administrou Tangará da Serra até 2000.

Mesmo tendo anunciado que não iria participar da disputa, Jaime Muraro foi aclamado pelo PFL como candidato à reeleição em 2000. A estratégia de campanha incluiu Ana Maria Monteiro de Andrade, do PL, na condição de vice. Thaís Barbosa, do PMDB, disputou o pleito tendo como companheiro de chapa o empresário Idail Trubian, do PSDB. José Pereira Filho encabeçou a disputa pelo PT.

A apuração dos votos, em outubro de 2000, indiciou a chapa de Jaime Muraro e Ana Monteiro como vencedora. A vitória, porém, seria o início do mais conturbado mandato da história política de Tangará da Serra, com o acirramento das adversidades políticas e racha entre Muraro e Ana Monteiro. Houve alternância no poder e, atualmente, Ana Monteiro de Andrade é quem está à frente da prefeitura municipal.

Para 2004, os eleitores de Tangará da Serra terão cinco opções para o Executivo Municipal. Fábio Martins Junqueira e Normando Corral compõe a chapa do PFL, enquanto Thaís Barbosa e José Carolino vão para a disputa pelo PMDB. Clóvis Batista da Silva, do PPS, compõe com o petebista Francisco Canhoto, enquanto Júlio Ladeia e Aracy de Almeida disputam pelo PL. o PT vai de José Pereira Filho, com Idail Trubian (PDT) de vice. O número de candidaturas (cinco) indica um pleito municipal sem polarização e com um bom leque de opções. Resta ao eleitor escolher a melhor proposta e votar no dia 03 de outubro.




Fonte: Diário da Serra

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