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Porque é tão caro comer fora ?
O pecado da gula e o prazer de uma boa comida andam juntos. Quem não gosta de uma boa feijoada, de uma paella, de um caneloni de ricota, de um pacu com farofa de banana ou de uma simples pizza de mussarela?
Confesso que um dos meus vícios é procurar bons restaurantes, atrás de bons pratos da variada culinária Mato-grossense. E para o meu desespero, a grande Cuiabá oferece uma variedade gastronômica de deixar qualquer um com a boca cheia dágua e o bolso vazio.
Infelizmente é privilégio para poucos, sair para almoçar ou jantar ao menos uma vez por mês. Está muito caro comer fora de casa, num bom restaurante da capital. Comer bem, ser bem atendido e saborear uma comida de boa qualidade não é e nem pode ser sinônimo de preço caro. Pode se comer um bom espetinho de carne por 2 reais; pode-se comer uma bela galinhada para 4 pessoas por 10 reais ou um cachorro-quente completo por menos de 2 reais.
Nem sempre os altos preços cobrados pelos restaurantes são acompanhados de boa comida e muito menos ainda de bom atendimento. As garfadas num restaurante, devem se limitar ao prato, nunca ao seu bolso.
Geralmente, o preço de um prato num bom restaurante é composto da seguinte maneira: 33% do preço são os ingredientes (matéria-prima); 25% é destinado à folha de pagamento e encargos sociais; 13% são gastos com aluguel e serviços públicos (água, luz e telefone); 10% são impostos como ICMS, Cofins entre outros; 4% são as taxas das operadoras de cartão de crédito; 12% o lucro e os 3% restantes são para despesas extras.
A impressão que tenho quando vou a alguns restaurantes é que não existe um critério econômico definido e muito menos um planejamento minucioso das despesas, custos e do lucro. Põe-se o preço de acordo com o movimento, de acordo com o público que freqüenta ou simplesmente pelo status do restaurante.
Ninguém come status! Ninguém come as pessoas que freqüenta o lugar! Come-se comida (por mais redundante que pareça a frase) e é isso que deve ser cobrado, agregando seus custos, margem de lucro e retorno do investimento. Para quem sabe o valor do seu dinheiro e não quer abrir mão do prazer da boa mesa, aqui vão algumas dicas:
- Na maioria das vezes é melhor pular a entrada e o couvert (geralmente caros) e ir direto ao prato principal.
- Em alguns restaurantes a sobremesa, o suco, o refrigerante, a cerveja e o vinho têm os preços inflacionados para compensar a diferença do prato (em Cuiabá temos algumas churrascarias e restaurantes de massa que usam a estratagema). - Divida os pratos sempre que possível, mesmo que o garçom teime em dizer o contrário.
- Evite pedir pizzas brotinho e médias. A diferença de preço não compensa! - Jamais tenha vergonha de pedir ao garçom para embalar o que sobrou, para levar para casa (mesmo que tenha que dizer que é para seu cachorro!).
João Carlos Caldeira Empresário, jornalista, especialista em administração de turismo, hotelaria e lazer. E-mail: joaocmc@terra.com.br
Confesso que um dos meus vícios é procurar bons restaurantes, atrás de bons pratos da variada culinária Mato-grossense. E para o meu desespero, a grande Cuiabá oferece uma variedade gastronômica de deixar qualquer um com a boca cheia dágua e o bolso vazio.
Infelizmente é privilégio para poucos, sair para almoçar ou jantar ao menos uma vez por mês. Está muito caro comer fora de casa, num bom restaurante da capital. Comer bem, ser bem atendido e saborear uma comida de boa qualidade não é e nem pode ser sinônimo de preço caro. Pode se comer um bom espetinho de carne por 2 reais; pode-se comer uma bela galinhada para 4 pessoas por 10 reais ou um cachorro-quente completo por menos de 2 reais.
Nem sempre os altos preços cobrados pelos restaurantes são acompanhados de boa comida e muito menos ainda de bom atendimento. As garfadas num restaurante, devem se limitar ao prato, nunca ao seu bolso.
Geralmente, o preço de um prato num bom restaurante é composto da seguinte maneira: 33% do preço são os ingredientes (matéria-prima); 25% é destinado à folha de pagamento e encargos sociais; 13% são gastos com aluguel e serviços públicos (água, luz e telefone); 10% são impostos como ICMS, Cofins entre outros; 4% são as taxas das operadoras de cartão de crédito; 12% o lucro e os 3% restantes são para despesas extras.
A impressão que tenho quando vou a alguns restaurantes é que não existe um critério econômico definido e muito menos um planejamento minucioso das despesas, custos e do lucro. Põe-se o preço de acordo com o movimento, de acordo com o público que freqüenta ou simplesmente pelo status do restaurante.
Ninguém come status! Ninguém come as pessoas que freqüenta o lugar! Come-se comida (por mais redundante que pareça a frase) e é isso que deve ser cobrado, agregando seus custos, margem de lucro e retorno do investimento. Para quem sabe o valor do seu dinheiro e não quer abrir mão do prazer da boa mesa, aqui vão algumas dicas:
- Na maioria das vezes é melhor pular a entrada e o couvert (geralmente caros) e ir direto ao prato principal.
- Em alguns restaurantes a sobremesa, o suco, o refrigerante, a cerveja e o vinho têm os preços inflacionados para compensar a diferença do prato (em Cuiabá temos algumas churrascarias e restaurantes de massa que usam a estratagema). - Divida os pratos sempre que possível, mesmo que o garçom teime em dizer o contrário.
- Evite pedir pizzas brotinho e médias. A diferença de preço não compensa! - Jamais tenha vergonha de pedir ao garçom para embalar o que sobrou, para levar para casa (mesmo que tenha que dizer que é para seu cachorro!).
João Carlos Caldeira Empresário, jornalista, especialista em administração de turismo, hotelaria e lazer. E-mail: joaocmc@terra.com.br
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/378288/visualizar/
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