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Politica Brasil
Sexta - 09 de Julho de 2004 às 14:10

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A aprovação pela Câmara dos Deputados da proposta de emenda à Constituição (PEC) que ameniza os efeitos da reforma da Previdência para os funcionários públicos, a chamada PEC paralela, mostra que acordo é para ser cumprido. Foi o que afirmou ontem em Plenário o vice-presidente do Senado, Paulo Paim (PT-RS), durante a ordem do dia.

A proposta foi acolhida ontem em primeiro turno, e na volta do recesso, em agosto, os deputados deverão apreciar os destaques apresentados à proposta. Só então será votada em segundo turno. Caso seja aprovada definitivamente na Câmara, a PEC volta a tramitar no Senado, já que os deputados modificaram o texto votado em dezembro pelos senadores. Uma das mudanças refere-se ao piso da remuneração dos governadores - caiu de 75% para 50% do que ganha um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo o senador Paulo Paim, a decisão adotada pelos deputados é boa para a Câmara, para o Senado e para o governo. O parlamentar acrescentou que o mérito da aprovação da PEC é de todos os integrantes do Senado porque a proposta, aprovada na Câmara com 375 votos a favor e apenas 5 contra, é "uma engenharia construída por todos os senadores.

A aprovação da PEC paralela foi comunicada em Plenário por Serys Slhessarenko (PT-MT), que registrou sua satisfação com o fato. A senadora Ana Júlia Carepa (PT-PA) também considerou a notícia positiva. Alvaro Dias (PSDB-PR) afirmou nunca ter duvidado da aprovação da PEC paralela, que, destacou, não atende às suas expectativas em relação à reforma da Previdência




Fonte: Da Assessoria

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