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Operação da Polícia Federal fecha oito garimpos em Juína
A Polícia Federal descobriu oito garimpos clandestinos em Juína, durante uma operação que durou 15 dias. A descoberta resultou na instauração de oito inquéritos e indiciamento de 26 pessoas, entre garimpeiros, donos de máquinas e proprietários de terras.
A operação, encerrada no domingo, teve a participação de 18 servidores, entre agentes da PF, fiscais do Ibama, Fema e do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). O objetivo foi coibir a extração ilegal de diamantes.
Segundo o delegado Rodrigo Bittencourt, que preside as investigações, as pedras extraídas são vendidas em uma praça da cidade, abertamente. “Também há muitos israelenses e belgas que compram”, conta. Os preços cobrados são abaixo do mercado. A venda tem sido escassa. Para o delegado, o motivo seria o pouco interesse na compra de pedras que não possuem o certificado Kimberly, concedido apenas a diamantes extraídos legalmente.
Os garimpos ficam em locais afastados da cidade, alguns próximos a nascentes de rios. O maior deles teria extensão de aproximadamente um quilômetro quadrado, produção de cerca de mil quilates por mês e 12 pessoas trabalhando na extração. Esse, porém, seria a exceção. O restante era de pequeno e médio porte, com cinco funcionários e reduzida produção.
Juína é um dos focos da atividade extrativista ilegal, que se instalou ali há cerca de vinte anos. Porém os garimpos fechados pela PF são recentes, alguns com seis meses de funcionamento. Segundo o delegado, os municípios de Colniza e Aripuanã também teriam extração de diamantes. Os locais interditados são ilegais porque não possuíam licença do Ibama e autorização do DNPM.
Dezesseis pessoas chegaram a ser presas mas foram liberadas após o pagamento de fiança. Algumas seriam figuras influentes na cidade, que já respondem a inquéritos na Superintendência da Polícia Federal em Cuiabá por atividade de garimpo e sonegação fiscal. “Tudo o que se consegue com a venda das pedras geralmente não é declarado”, explica o delegado. Três estavam portando armas sem registro e foram encaminhadas para a Polícia Civil.
Nenhuma pedra foi apreendida. O motivo teria sido o flagrante feito pela equipe em cinco garimpos logo no primeiro dia de operação, em 23 de junho. Com o impacto dos flagrantes, os outros teriam interrompido as atividades.
Bittencourt continua em Juína para ouvir os indiciados. Segundo ele, duas pessoas ainda não prestaram depoimento. Os acusados serão processados por crime ambiental (pena de seis meses a um ano) e crime contra a ordem econômica (pena prevista de um a cinco anos de prisão).
A operação, encerrada no domingo, teve a participação de 18 servidores, entre agentes da PF, fiscais do Ibama, Fema e do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). O objetivo foi coibir a extração ilegal de diamantes.
Segundo o delegado Rodrigo Bittencourt, que preside as investigações, as pedras extraídas são vendidas em uma praça da cidade, abertamente. “Também há muitos israelenses e belgas que compram”, conta. Os preços cobrados são abaixo do mercado. A venda tem sido escassa. Para o delegado, o motivo seria o pouco interesse na compra de pedras que não possuem o certificado Kimberly, concedido apenas a diamantes extraídos legalmente.
Os garimpos ficam em locais afastados da cidade, alguns próximos a nascentes de rios. O maior deles teria extensão de aproximadamente um quilômetro quadrado, produção de cerca de mil quilates por mês e 12 pessoas trabalhando na extração. Esse, porém, seria a exceção. O restante era de pequeno e médio porte, com cinco funcionários e reduzida produção.
Juína é um dos focos da atividade extrativista ilegal, que se instalou ali há cerca de vinte anos. Porém os garimpos fechados pela PF são recentes, alguns com seis meses de funcionamento. Segundo o delegado, os municípios de Colniza e Aripuanã também teriam extração de diamantes. Os locais interditados são ilegais porque não possuíam licença do Ibama e autorização do DNPM.
Dezesseis pessoas chegaram a ser presas mas foram liberadas após o pagamento de fiança. Algumas seriam figuras influentes na cidade, que já respondem a inquéritos na Superintendência da Polícia Federal em Cuiabá por atividade de garimpo e sonegação fiscal. “Tudo o que se consegue com a venda das pedras geralmente não é declarado”, explica o delegado. Três estavam portando armas sem registro e foram encaminhadas para a Polícia Civil.
Nenhuma pedra foi apreendida. O motivo teria sido o flagrante feito pela equipe em cinco garimpos logo no primeiro dia de operação, em 23 de junho. Com o impacto dos flagrantes, os outros teriam interrompido as atividades.
Bittencourt continua em Juína para ouvir os indiciados. Segundo ele, duas pessoas ainda não prestaram depoimento. Os acusados serão processados por crime ambiental (pena de seis meses a um ano) e crime contra a ordem econômica (pena prevista de um a cinco anos de prisão).
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/378510/visualizar/
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