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Justiça Eleitoral promete conter a propaganda ilegal
Com a proximidade das eleições, deve aumentar a poluição visual nos próximos meses. Os candidatos em campanha aproveitaram para espalhar propaganda pelas principais ruas e avenidas das cidades de todo o País. Uma tentativa de redução do volume de faixas e cartazes aconteceu em São Paulo, mas não teve um desfecho feliz. O Tribunal Regional Eleitoral do Estado propôs aos candidatos um pacto por uma cidade limpa. Doze legendas assinaram o acordo. Mas os quatro partidos mais bem colocados na disputa eleitoral decidiram não aderir ao pacto.
PT, PSDB, PSB e PP não concordaram em deixar de colocar propaganda em postes, viadutos, passarelas e pontes. O candidato do PSDB, Jose Serra, diz que o partido teria dificuldade em fiscalizar todos os candidatos a vereador. Apesar do fracasso do acordo, o juiz eleitoral Roberto Maia Filho acha que a decisão dos partidos não pode ser criticada. "Ninguém pode ser censurado porque nao quis abrir mão de um direito seu", afirma Maia Filho.
Apesar da não adesão à campanha, o tribunal acredita que a sujeira eleitoral acabará pesando na hora do voto. Nas ruas, a poluição visual provocada pelos candidatos não agrada. Um dia após o início da campanha oficial, cartazes já começam a surgir por toda a cidade. Há gente que ganha dinheiro para garantir que faixas fiquem onde possam ser vistas por muitas pessoas.
Na avenida 23 de Maio, uma das mais movimentadas da capital paulista, quatro homens vigiam esses cartazes. Eles não quiseram gravar entrevista, mas falaram sobre a tarefa. As remunerações variam. Recebem de R$ 20 a R$ 30 por dia. Segundo um deles, candidatos a prefeito são os que pagam mais. Os quatro homens estão desempregados e se revezam em turnos para vigiar a propaganda.
A Justiça Eleitoral lembra que o espaço público não pode ser alugado e afirma que denúncias como essa serão apuradas. Possíveis abusos na campanha eleitoral podem ser denunciados pela população pela internet, no endereço eletrônico do TRE de cada Estado.
PT, PSDB, PSB e PP não concordaram em deixar de colocar propaganda em postes, viadutos, passarelas e pontes. O candidato do PSDB, Jose Serra, diz que o partido teria dificuldade em fiscalizar todos os candidatos a vereador. Apesar do fracasso do acordo, o juiz eleitoral Roberto Maia Filho acha que a decisão dos partidos não pode ser criticada. "Ninguém pode ser censurado porque nao quis abrir mão de um direito seu", afirma Maia Filho.
Apesar da não adesão à campanha, o tribunal acredita que a sujeira eleitoral acabará pesando na hora do voto. Nas ruas, a poluição visual provocada pelos candidatos não agrada. Um dia após o início da campanha oficial, cartazes já começam a surgir por toda a cidade. Há gente que ganha dinheiro para garantir que faixas fiquem onde possam ser vistas por muitas pessoas.
Na avenida 23 de Maio, uma das mais movimentadas da capital paulista, quatro homens vigiam esses cartazes. Eles não quiseram gravar entrevista, mas falaram sobre a tarefa. As remunerações variam. Recebem de R$ 20 a R$ 30 por dia. Segundo um deles, candidatos a prefeito são os que pagam mais. Os quatro homens estão desempregados e se revezam em turnos para vigiar a propaganda.
A Justiça Eleitoral lembra que o espaço público não pode ser alugado e afirma que denúncias como essa serão apuradas. Possíveis abusos na campanha eleitoral podem ser denunciados pela população pela internet, no endereço eletrônico do TRE de cada Estado.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/378526/visualizar/
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