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Reciclagem de plástico ganha força no Brasil
São Paulo - O Brasil já apresenta bons resultados em reciclagem de plásticos, apesar de não ter uma legislação específica sobre o assunto. Segundo estudo que está sendo realizado pela Plastivida, entidade de reciclagem criada pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), diversas regiões do País já reciclam o plástico em proporções semelhantes às observadas na Europa.
Levando em conta as regiões analisadas até agora, o Brasil apresenta um índice médio de reciclagem de plástico pós-consumo de 17,4%.
Dados preliminares
O estudo, encomendando à consultoria MaxiQuim, ainda está em andamento e levantou dados referentes a apenas seis regiões. Mesmo assim, os resultados obtidos até agora já permitem traçar um perfil preliminar desse setor no Brasil.
O Estado do Rio Grande d o Sul, por exemplo, já recicla 27,6% do plástico pós-consumo, um número que supera a média européia de 22% e as taxas observadas em países como Suécia (20%) e Bélgica (26%).
Outros Estados também já apresentam índices significativos, como é o caso do Ceará, onde a reciclagem do plástico pós-consumo já chega a 21,4%. No Rio de Janeiro, esse número é de 18,6%, enquanto a região da Grande São Paulo registra 15,8%. Em Minas Gerais a taxa de reciclagem é de 11,6% e, na Bahia, de 9,4%.
Comparação
A assessora técnica da Plastivida, Silvia Rolim, reconhece que os números parecem pouco significativos se comparados à reciclagem de alumínio, por exemplo, que se aproxima de 90%.
No entanto, ela afirma que, em comparação a países marcados por forte cultura ambientalista e por legislações específicas, a força da reciclagem de plástico brasileira fica aparente.
"O índice de 17,4% apurado até agora pode parecer pequeno à primeira vista. Mas a comparação com a média européia mostra que o País apresenta ótimos níveis de reciclagem do plástico", afirmou Silvia.
Sem legislação
"É preciso lembrar que, diferente do que acontece na Europa, o Brasil não tem uma legislação que obrigue a indústria a reciclar. O que foi alcançado até agora é resultado de um esforço espontâneo das empresas", afirmou Silvia.
No Brasil, a legislação em torno do assunto é inexistente e o grau de conscientização da população ainda é limitado, segundo Silvia.
De acordo com ela, parte do esforço de reciclagem também tem sua origem nas dificuldades econômicas, já que catadores encontram nessa atividade uma forma de contornar o desemprego e garantir fonte de renda alternativa.
Levando em conta as regiões analisadas até agora, o Brasil apresenta um índice médio de reciclagem de plástico pós-consumo de 17,4%.
Dados preliminares
O estudo, encomendando à consultoria MaxiQuim, ainda está em andamento e levantou dados referentes a apenas seis regiões. Mesmo assim, os resultados obtidos até agora já permitem traçar um perfil preliminar desse setor no Brasil.
O Estado do Rio Grande d o Sul, por exemplo, já recicla 27,6% do plástico pós-consumo, um número que supera a média européia de 22% e as taxas observadas em países como Suécia (20%) e Bélgica (26%).
Outros Estados também já apresentam índices significativos, como é o caso do Ceará, onde a reciclagem do plástico pós-consumo já chega a 21,4%. No Rio de Janeiro, esse número é de 18,6%, enquanto a região da Grande São Paulo registra 15,8%. Em Minas Gerais a taxa de reciclagem é de 11,6% e, na Bahia, de 9,4%.
Comparação
A assessora técnica da Plastivida, Silvia Rolim, reconhece que os números parecem pouco significativos se comparados à reciclagem de alumínio, por exemplo, que se aproxima de 90%.
No entanto, ela afirma que, em comparação a países marcados por forte cultura ambientalista e por legislações específicas, a força da reciclagem de plástico brasileira fica aparente.
"O índice de 17,4% apurado até agora pode parecer pequeno à primeira vista. Mas a comparação com a média européia mostra que o País apresenta ótimos níveis de reciclagem do plástico", afirmou Silvia.
Sem legislação
"É preciso lembrar que, diferente do que acontece na Europa, o Brasil não tem uma legislação que obrigue a indústria a reciclar. O que foi alcançado até agora é resultado de um esforço espontâneo das empresas", afirmou Silvia.
No Brasil, a legislação em torno do assunto é inexistente e o grau de conscientização da população ainda é limitado, segundo Silvia.
De acordo com ela, parte do esforço de reciclagem também tem sua origem nas dificuldades econômicas, já que catadores encontram nessa atividade uma forma de contornar o desemprego e garantir fonte de renda alternativa.
Fonte:
Estadão.com
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/378556/visualizar/
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