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Politica Brasil
Quarta - 07 de Julho de 2004 às 13:03
Por: Téo Menezes

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O ex-secretário de Saúde de Várzea Grande, Arilson Arruda (PMDB), protocolou ontem um agravo de instrumento no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ/MT). Ele pretende manter a nulidade da convenção que homologou a aliança do seu partido com o PFL municipal. Após esse embate jurídico, Arilson promete deixar a legenda. Já o novo presidente da sigla, Wanderley Torres, promete acionar o correligionário na Justiça para ser indemnizado.

Arilson recorreu ao TJ porque o juiz de Direito José Marcos de Siqueira extinguiu anteontem o processo em que considerava nulo qualquer ato realizado pela comissão provisória do PMDB de Várzea Grande sob o comando de Carlos Miranda. O ainda peemedebista alega que o correligionário falsificou documentos para legitimar a convenção do dia 30, que ratificou também aliança proporcional com o PRTB.

"Essa decisão é um absurdo. O Miranda convocou uma convenção para o dia 27 e deixou a ata do encontro em aberto. Só que ele transferiu no dia 28 a presidência da comissão para o Wanderley Torres e o encontro foi realizado no dia 30, ainda com efeitos da única convocação realizada, ou seja, sob o comando de Miranda, o que foi considerado nulo pela Justiça", argumenta Arilson.

Coordenador-geral da campanha a prefeito do ex-deputado federal Murilo Domingos (PPS), o ex-secretário de Saúde acusa os correligionários de atuarem no pleito com interesse pessoal. Por esse motivo, após as eleições ele deve migrar para um partido de oposição ao grupo. "Vou sair depois do pleito. Não dá para ficar num ninho de cobras. Eu tenho um passado. Vou para onde existam pessoas de caráter".

Outro lado - Wanderley Torres anunciou ontem que deverá recorrer à Justiça pedindo indenização contra Arilson Arruda. Ele espera que o ainda correligionário pague todas as despesas causadas pelo embate jurídico. "O juiz foi coerente, já que não dava para considerar nula uma comissão que nem mais existia. Sou presidente desde o dia 21 e não vou deixar barato. Se tivermos direito à indenização, vamos atrás".




Fonte: A Gazeta

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