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Politica Brasil
Quarta - 07 de Julho de 2004 às 09:25
Por: Luciana Giradelo

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Os gastos estimados com as campanhas a prefeito deste ano, de aproximadamente R$ 12,3 milhões, representam quase quatro vezes os valores previstos nas campanhas majoritárias em 2000. É necessário observar, no entanto, que, à época, somente quatro candidatos disputavam o Palácio Alencastro. Neste ano, o número de candidatos também dobrou, agora são oito postulantes à prefeitura de Cuiabá. Os gastos estimados para a campanha do petista Alexandre Cesar quase equiparam ao valor total previsto para as candidaturas majoritárias há quatro anos, que chegava a R$ 3,72 milhões.

Em 2000, quem liderava a previsão de gastos era o atual cacique do PPS, prefeito Roberto França, que concorria à reeleição pelo PSDB. Os tucanos, que estavam coligados com outros 15 partidos à época, declararam previsão de gastos de até R$ 2 milhões para reeleger Roberto França. Somadas as quatro chapas proporcionais do arco de alianças do PSDB, que lançou 196 candidatos à Câmara Municipal, a estimativa de gastos nas proporcionais era de R$ 8,81 milhões, aproximadamente. Neste ano, a campanha do deputado federal Wilson Santos à prefeitura de Cuiabá pelo PSDB vem mais modesta, com previsão de gastos de R$ 1,945 milhão.

A campanha da então deputada estadual Serys Slhessarenko (PT) à prefeitura foi em 2000 a mais modesta das candidaturas principais. À época, a Frente Popular, formada pelo PT e pelo PSTU, apostou no trabalho voluntário da militância e simpatizantes para reduzir ao máximo os custos da campanha. A estimativa de gastos feita foi de R$ 500 mil. Com chapa de 40 candidatos a vereador nas proporcionais, o PT e o PSTU estimaram gastar R$ 2,5 mil com cada candidato.

Nas eleições deste ano, as posições se invertem. O PT traz a maior estimativa de gastos no comparativo às demais legendas. A previsão é gastar até R$ 3,5 milhões com a candidatura do procurador Alexandre Cesar. A estimativa de gastos com os candidatos a vereador é de R$ 150 mil por candidato (PT e PCdoB) e de R$ 30 a R$ 50 mil (PL). Neste ano, as despesas com as campanhas de vereadores foram definidas pelos partidos, em sua maioria, e não pelas coligações.

O candidato a prefeito pelo PMDB, deputado federal Wilson Santos, em 2000 detinha um orçamento igual ao da candidata petista para a campanha. A estimativa feita pelo Comitê Único Financeiro foi de R$ 500 mil para a majoritária e R$ 50 mil para cada vereador, que somava R$ 2,1 milhões para a chapa. Na mesma eleição, o PMDB e partidos coligados declararam gastos de no máximo, R$ 500 mil na campanha do deputado federal Wilson Santos.

A estimativa de gastos com vereadores do PMDB à época foi de R$ 50 mil por candidato. Nas eleições deste ano, o candidato a prefeito de Cuiabá pelo PMDB, vereador Totó Parente, ocupa a sexta posição na estimativa de gastos. A previsão de gastos para a majoritária é de R$ 800 mil. Para os vereadores, a estimativa é de R$ 800 mil.

Nas eleições de 2004, o candidato do prefeito Roberto França e do governador Blairo Maggi tem a segunda maior estimativa de gastos. A previsão é de R$ 3 milhões para a candidatura majoritária. Nas proporcionais, o PPS prevê R$ 50 mil em despesas; PRTB e PAN estimam 80 mil; PV e PRP prevêem 150 mil e o PFL ainda não definiu. Os valores declarados pelos partidos são estimados e dependem de captação de recursos.




Fonte: Diário de Cuiabá

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