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Politica Brasil
Segunda - 05 de Julho de 2004 às 15:29

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O presidente do PPS de Cuiabá, Cláudio Pires Camargo, classificou hoje como iressponsável, inconseqüente e descabida, a denúncia do coordenador do Movimento deCombate à Corrupção Eleitoral (MCCE), Antônio Cavalcanti Filho, o 'Ceará', de que a conveção socialista, no último dia 30, teria sido bancada pela Prefeitura de Cuiabá. "Isso é uma leviandade", criticou Cláudio Pires, desafiando 'Ceará' Cavalcanti apresentar as provas e as tais cópias de cheques que o MCCE teria sobre a convenção. O secretário para Assuntos Jurídicos do Diretório Regional do PPS, advogado Charles Caetano Rosa, ingressa nesta teraç-feira com interpelação judicial criminal e cível contra Antônio Cavalcanti Filho.

Em entrevista a um jornal de Cuiabá, Ceará afirma ter cópias de cheques e, ainda, provas de que apenas uma senhora, no Pedra 90, teria feito 800 cadastros, a R$ 30,00, cada. "A conta é absurda e demonstra total desconhecimento político de quem faz a acusação", observou Caetano Rosa. "Para cadastrar 100 eleitores é uma dificuldade enorme e demanda tempo. Já 800 filiados, então, aí é que torna-se um serviço hérculeo fazê-lo, em qualquer época", argumentou Charles Caetano.

Caso não apresente as provas à Justiça, Antônio Cavalcanti será processado civil e criminalmente, pelo PPS, por calúnia, injúria e difamação. Se condenado, o coordenador do MCCE pode pegar até cinco anos de reclusão.

Cláudio Pires lamentou que 'Ceará' Cavalcanti tenha escolhido justamente a convenção do PPS para "atacar com mentiras e, assim, aparecer na mídia". Ele lembrou que o coordenador do MCCE já se acostumou a fazer denúncias sem possuir provas ou mesmo indícios reais daquilo que acusa. "Mas, desta vez, ele vai pagar pela calúnia que levantou contra pessoas de bem", criticou Pires Camargo.

O presidente do PPS insinua, ainda, que Ceará 'Cavalcanti' possa estar "a serviço" de algum ou alguns adversários dos socialistas, principalmente por causa da perspectiva de crescimento do deputado estadual Sérgio Ricardo (PPS), candidato à Prefeitura de Cuiabá por uma ampla coligação. "Teve convenção que colocou diversos ônigus para carregar eleitor que nem era filiado. Na nossa, não! Levamos quatro mil filiados para a Associção Mato-grossense dos Municípios (AMM). E isso está incomodando a 'concorrência', que não tem a humildade de nos pedir a receita da mobilização eficiente", provocou Cláudio Pires.

Sérgio Ricardo não quis se manifestar sobre a acusação de Cavalcanti Filho, sob o argumento de que a convenção foi organizada pelo diretório municipal do PPS. Os candidatos a prefeito e vereador compareceram como convidados da executiva de Cuiabá, para terem seus nomes homologados.




Fonte: 24 Horas News

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