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O político no jurídico.
Andar cavaleiro, maneiro, indiscreto
Pedinte do desgraçado, que encargo O outro, difícil condenação, do pobre Do rico, e sem empolgação, Ambos brejeiros, carpinteiros, do poder Sem temor.
Um - escravo, escarro, do voto sentido Outro – do fervor silencioso, pena solitária Ambas, carreiras necessárias, da democracia Como da audácia.
A quem conceder, a metáfora da desforra Do eu iluminista, do vigarista, que vota Tudo a perder quando, do consenso O que vota, já não elege, o que é eleito Preside, por antigüidade, um tribunal.
Do costume, antes apelativo, como se salvar? Agora, de toga, como julga, o que antes, pedia? Do conflito, a demagogia, perigosa, como ensina A anarquia.
As associações, a representar rebeldia, calam-se E não repudia, sente, e não repele a ignomínia O que fazer da desonra, sentida? As leis, que dantes repudia a conservar a escriba Hoje, é tida por censura.
Que se abra a honra, que se danem a insana ira Dos que não resigna, com tamanha covardia.
Momentos difíceis vivem as garantias, Passando elas à vilania, da transparência pedida Num mundo só de indisciplina.
Será que combina, o político na vara da Justiça Sem se despir da “platéialandria”? É lista pedida, é lista listada Sendo institucionalizada, a pedido da indesejada Mordaça.
Da investigação, se condena, sem contradição Os que só podem, mediante exatidão, após extenuante Oposição.
Eis, senso comum, os tribunais, que não destruam a alma Ainda andante, num mundo errante, num país farsante Em que a lei parece não ser importante.
Ainda que um dia, se mude a vilania, da crítica Que não ensina, só tripudia
Já não haverá quem, de tez, a querer encarar O silêncio dos inocentes, e, sim A cômoda posição dos irresponsáveis.
GONÇALO ANTUNES DE BARROS NETO é Juiz de Direito, da Academia Mato-Grossense de Magistrados, professor universitário, e humilde servo da verdade gabn@estadao.com.br.
Pedinte do desgraçado, que encargo O outro, difícil condenação, do pobre Do rico, e sem empolgação, Ambos brejeiros, carpinteiros, do poder Sem temor.
Um - escravo, escarro, do voto sentido Outro – do fervor silencioso, pena solitária Ambas, carreiras necessárias, da democracia Como da audácia.
A quem conceder, a metáfora da desforra Do eu iluminista, do vigarista, que vota Tudo a perder quando, do consenso O que vota, já não elege, o que é eleito Preside, por antigüidade, um tribunal.
Do costume, antes apelativo, como se salvar? Agora, de toga, como julga, o que antes, pedia? Do conflito, a demagogia, perigosa, como ensina A anarquia.
As associações, a representar rebeldia, calam-se E não repudia, sente, e não repele a ignomínia O que fazer da desonra, sentida? As leis, que dantes repudia a conservar a escriba Hoje, é tida por censura.
Que se abra a honra, que se danem a insana ira Dos que não resigna, com tamanha covardia.
Momentos difíceis vivem as garantias, Passando elas à vilania, da transparência pedida Num mundo só de indisciplina.
Será que combina, o político na vara da Justiça Sem se despir da “platéialandria”? É lista pedida, é lista listada Sendo institucionalizada, a pedido da indesejada Mordaça.
Da investigação, se condena, sem contradição Os que só podem, mediante exatidão, após extenuante Oposição.
Eis, senso comum, os tribunais, que não destruam a alma Ainda andante, num mundo errante, num país farsante Em que a lei parece não ser importante.
Ainda que um dia, se mude a vilania, da crítica Que não ensina, só tripudia
Já não haverá quem, de tez, a querer encarar O silêncio dos inocentes, e, sim A cômoda posição dos irresponsáveis.
GONÇALO ANTUNES DE BARROS NETO é Juiz de Direito, da Academia Mato-Grossense de Magistrados, professor universitário, e humilde servo da verdade gabn@estadao.com.br.
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/378888/visualizar/
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